Ai, que sono!

sábado, 29 de maio de 2010

Foi o que senti em determinado tempo do jogo.

Sabe aquele jogo em que tu olhas pro sujeito que está ao lado e conversa sobre a divida externa, sobre a fome no Sudão, sobre as focas no Canadá, mas nada sobre a partida jogada ali no campo?

Foi assim que me senti na Ressacada, nesse jogo horrível contra o Vitória.

Por favor, esse não é o Avaí que eu conheço.

O Avaí que a gente está acostumado a ver comemora lateral, soca o chão quando perde um gol, mostra as veias do braço quando dá carrinho.

O Avaí em que o técnico esbraveja, que faz modificações cirúrgicas. O Avaí que nos deixa com a garganta arranhada de tanto gritar, com olhos marejados, com o coração saindo pela boca.

Esse Avaí burocrático, sem criatividade, dependendo apenas de uma jogada eu não quero. Não gosto. Não me dá prazer.

Quero o meu Avaí de volta.

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