Foi o que senti em determinado tempo do jogo.
Sabe aquele jogo em que tu olhas pro sujeito que está ao lado e conversa sobre a divida externa, sobre a fome no Sudão, sobre as focas no Canadá, mas nada sobre a partida jogada ali no campo?
Foi assim que me senti na Ressacada, nesse jogo horrível contra o Vitória.
Por favor, esse não é o Avaí que eu conheço.
O Avaí que a gente está acostumado a ver comemora lateral, soca o chão quando perde um gol, mostra as veias do braço quando dá carrinho.
O Avaí em que o técnico esbraveja, que faz modificações cirúrgicas. O Avaí que nos deixa com a garganta arranhada de tanto gritar, com olhos marejados, com o coração saindo pela boca.
Esse Avaí burocrático, sem criatividade, dependendo apenas de uma jogada eu não quero. Não gosto. Não me dá prazer.
Quero o meu Avaí de volta.
Série B: 30ª rodada, resultados de ontem
Há 9 horas
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