O senso comum é um conjunto de opiniões e atribuições difundidos de modo acrítico e baseados na tradição, nos costumes de uma determinada época, local, ou grupo social ou profissional. São geralmente aceitos como verdades sem contestações. É conhecido nos meios acadêmicos como palpite ou fofoca.
Essa história de o Lopix sair do Avaí é eficazmente trabalhada pela nossa mídia e é um exemplo, máximo, de seu senso comum. Ela, a mídia, aposta no sentimentalismo bocó que a torcida possui, aquele o qual o torcedor baba por seus jogadores, ou execra outros, sem muita análise.
Num mundo ideal, as pessoas deveriam ser fiéis e solidárias ao time como um todo, ao clube, não importando os detalhes sentimentais aos nomes e personalidades. Mas não é assim. Somos humanos e torcedores, dotados de emoções, que algumas vezes se chocam com a razão. Nos perdemos no choro tanso e é essa a oportunidade de a mídia nos conduzir pelo seu senso comum e nos tirar do sério. Este é, exatamente, o comportamento que eu combato.
Há um outro senso, o bom senso, que é a capacidade de se discernir entre o verdadeiro e o falso, coisa muito rara por quem adora ser conduzido pela miguelagem e semensatagem de plantão.
Agora, o que é mais curioso é o grupo de assessores de imprensa dentro do Avaí sequer dar alguma nota, mencionar alguma coisa, dar algum parecer, amainar o sentimento do torcedor do seu clube. Fazem-se moucos, como se não fosse com eles. Ou será que eles não podem contrariar seus amiguinhos fofoqueiros espalhados na redações dos jornais?
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