A respeito da postagem que fiz ontem, o companheiro de blogs Gerson dos Santos comentou assim:
"ALEXANDRE, como podemos requerer o respeito dessa Federeca para um clube que não respeita nem o seu próprio torcedor? Eu não me sinto à vontade para isso, você se sente?
Mas supondo um caminho para esse levante, imagine só o bafafá que daria uma união visceral entre Avaí, Figueirense, Joinville e Criciúma. Seria o nosso Clube dos Treze Barriga Verde."
Então, a resposta é essa:
A questão é que eu sou torcedor do Avaí e não da diretoria. Façam os homens dos camarotes refrigerados relações com a FCF e com a RBS, ou não, independente disso, não admito uma federação conivente e omissa e uma mídia que nos tripudia e faz gozações. Isso mexe com a minha condição de avaiano e não de diretor A, B, ou C.
Se a nossa diretoria não nos prestigia, também esse é o comportamento da mídia, de uma forma naturalmente diversa, com intuitos parecidos.
Entendo o que ele quer dizer e confesso que me inclino a isso por muitas vezes, apesar de uma ressalva, que devolve o argumento: temos que entender que a diretoria do Avaí é temporária. Representa o Clube administrativamente, é quem conduz as coisas para cá e para lá, mantém o patrimônio, as relações com a sociedade, reaviva as demandas da torcida (ainda que neste ano tenha falhado completamente), mas o Avaí é muito mais do que isso.
Como bem comentou o amigo Gilberto Rateke, do excelente blog Alameda1976, "todo avaiano é otário mesmo!Nos assistem transmitir o time deles perder, ficar na zona de rebaixamento e a gente ainda dá uma gozadinha!" como teria dito, nas internas, naquela noite assombrosa de quarta-feira, o pessoal da rede gaucha.
Não estou autorizado a revelar o nome, mas um grande amigo meu sentiu na pele o que é a relação deles com o Avaí.
Repito à exaustão: o Avaí é muito mais do que isso, é muito mais do que uma ação de diretoria. Ele faz parte da história de uma comunidade e merece respeito e consideração. De todos, que seja bem lembrado.
Sobre o Clube dos Treze Barriga Verde, olha que é uma boa idéia, hein!
Realmente não consigo entender o porquê dos clubes manterem na Federação por tanto tempo o mesmo dirigente ... Já assisti a trilogia "O Poderoso Chefão" umas três vezes, talvez se eu assistir mais umas três eu consiga desvendar esse mistério. Mas necessário mesmo seria resolver este problema da forma como em "Os Intocáveis".
Na verdade penso que o futebol brasileiro é amador e sub dimensionado, necessitando de uma reformulação drástica. Após o Campeonato Brasileiro, quero ver se escrevo sobre isto lá no blog. Mas creio que profissionalização no futebol brasileiro só será possível pensar após a Copa de 2014 (Isso se Ricardo Teixeira deixar de roer o osso mesmo).
Só para constar: continuo sem assistir os programas de uma tal rede de comunicação.