Caipirinha sem limão e sem açúcar

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A polêmica da hora - pô, será que ninguém dorme, ninguém relaxa - é sobre a declaração do presidente Zunino a respeito do festerê dos jogadores do Avaí logo após aquela monumental vitória sobre o Santos. Uma vitória que está marcada em nossas retinas e nossos corações.

Os jogadores vibraram tanto quanto nós. Afinal, fizeram caca na metade do ano pra cá e tinha que tirar o clube dessa. Conseguiram e com méritos. Aplausos efusivos. Comemorações deveras. Mas o que está pegando é a maledeta declaração do presidente, de "não querer um time de seminaristas."

Bom, todo mundo sabe e não escondo a minha admiração pela gestão do presidente Zunino. Tenho ressalvas num ponto ou outro, mas no conjunto da obra o cara fez muito pelo Avaí. Não é preciso provar mais nada. Porém, poderia deixar passar batido esse "evento" etílico-gastronômico dos jogadores.

Contudo, exatamente por ser o presidente do Avaí, ele pode e deve dizer o que pensa. Ao menos não é hipócrita como muitos por aí. Ao menos ele tem a hombridade de dizer o que pensa. Discute-se o conteúdo, mas não a forma.

A respeito de bebedeiras de jogadores, sou terminalmente contra. Não vou fazer dissertações fisiológicas sobre isso, até porque alguns abobados não entendem nada disso e acham pedantismo. Mas é preciso ressaltar que todo profissional tem dois nomes a zelar: o seu e o de sua empresa. Se cair em desgraça, que assuma os erros. E que dê nó em elo de corrente depois.

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