Muitos torcedores, quando vão a um estádio, se esforçam ao máximo para não ter que entrar em campo e fazer aquela jogada que um jogador deixou de fazer, o gol perdido, o pênalti mal batido, a defesa do goleiro. É comum, no Brasil, cada torcedor ensinar como se deve fazer uma jogada.
A velha máxima de que temos 180 milhões de treinadores é verdadeira. Talvez exagerada, visto que nem todos gostam de futebol. Mas tem a sua razão de ser, na medida em que todos damos palpites num jogo.
Pois a torcida do Avaí tem o seu representante em campo. A torcida tem o seu torcedor, que pode jogar por ela. Ele sua, vibra, corre, passa, lança e faz gols por ela. O êxtase de poder estar em campo e decidir uma partida, coisa que o torcedor sonha diariamente, se faz presente. Está bem representado por seu craque: Marquinhos.
E Marquinhos extrapola essa condição de craque-torcedor. Para fazer os gols que faz, as jogadas que desenha e realiza, não basta apenas o puro e simples futebol. É preciso um algo a mais, uma carga de confiança, um não-sei-o-quê de liberdade no gramado, uma dose de otimismo, de certeza, que o faz ser o craque da Ressacada.
Todos sabiam que Marquinhos e o Avaí são inseparáveis. Até os quero-queros entendem essa ligação, esse quase cordão umbilical que não se desata.
Com Marquinhos no time, ainda que voltem as incertezas, não sofreremos mais com a dúvida e nem com uma campanha mal planejada. Com Marquinhos no time, os outros é que tremerão diante de nós. Pois se é a torcida que tem ganhado os últimos jogos e feito a sua parte, nada mais temeremos. A torcida avaiana estará devidamente representada no campo.
Sejas bemvindo de voltar à sua casa, Marquinhos, nosso craque-torcedor!
25 de novembro: Dia de Santa Catarina
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Grande Alexandre, foi na veia! Imprima e mande para o galego.