Confesso que estou com um Airbus de sifonápteros atrás dos pavilhões auriculares. Não que eu seja pessimista, nunca fui assim, mas estou cauteloso. O Avaí, neste campeonato, ainda não me convenceu.
Não temos um time, essa é a verdade. Temos um elenco bom, com toda a certeza. No papel seríamos imbatíveis. Uma das causas da patetada efetuada pelos doladelá foi exatamente a declaração do ex-treineiro deles dizendo que estávamos contratando bem.
Porém, o sintoma de que nem tudo são rosas foi o incômodo de nossa torcida tão logo se soube que alguns jogadores poderiam não jogar neste confronto importante no Velho Novo Oeste. O Far West Caigangue. Claro que jogadores bons fazem falta em qualquer time, mas o sentimento era daquele que se tem ao comer um feijoada carregada e ela não bater bem no bucho, e ainda por cima o sujeito pega aquele ônibus lotado e sacolejante até Paulo Lopes. Em pé. Sabe aquele frio que dá na nuca, quando se sente um sinal de fax chegando? Aquela aguinha que começa a aparecer? Intendessi, né. Foi mais ou menos assim que os torcedores se sentiram.
Mesmo depois da vitória contra o Vilhena - e vamos combinar, ganhar do Vilhena não devia ser parâmetro, com presunções e soberbas à parte - temos uma incógnita. Todos sabem a escalação, parece que há um elenco na ponta da língua, conhecemos o desempenho de alguns jogadores, mas, há aquele MAS. Há uns entretantos.
Uma vitória no Oeste Cabloco nos dará uma tranquilidade, um UFA em sonoro estribilho será ouvido. A cueca estará mais leve. Sinceramente, a conquista do tri passa por este jogo contra a Chapecoense, pois, daí em diante, é só embalar o caminhão na banguela.
Classificação da Série B após a 1ª rodada
Há 4 horas
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