Matemática chata, mas necessária

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Que o Avaí está na iminência de cair, qualquer criança sabe. O time fez muito pouco até agora, mesmo com todo o apoio da sua fiel torcida, para reverter o quadro. Situação, aliás, que já vem desde há muito tempo, desde o começo do campeonato. Contudo, se vai cair é outra conversa. Temos que encarar e torcer bastante para que saíamos dessa, fazendo valer nosso papel de torcedor.

O curioso é que alguns que se dizem torcedores, num comportamento de avestruz, criaram uma zona de conforto de não se envolver com isso. Não se misturam com a torcida. Estão com o rei na barriga e dando de ombros para isso tudo. Vivem caçando bruxas e insultando a quem está ao lado do time. Típico comportamento de oportunistas, que é para aliciar platéia e seguidores. As famosas ladies de bordel que se fazem de virgens em busca de novos clientes. Enganam a quem? E o mais hilário é que inventaram uma enquete por aí para me intimidar, para definir se posso ou não postar por aqui. Que patético! Contando ninguém acredita. Eu devo ser um sujeito muito importante para alguém gastar tanta vela assim comigo, fico lisonjeado. Por outro lado, as pessoas que tomam essa iniciativa, quando têm uma profissão infamante, devem declarar-se bailarinas, que é para não causar impacto, intendessi? É coisa para eu contar para os meus netos, que vão se escangalhar de rir. É o chamado mimimi sonso! Coitados!

Voltando ao que interessa de verdade, o fato é que aquele jogo contra o Curintia era imprescindível. Ainda que fosse uma tentativa inglória de resultado positivo, deveriam ter sido jogadas ali todas as nossas fichas para nos mantermos no campeonato. O time ficou, agora, à deriva, em alto-mar, debaixo de uma tempestade e esperando que uma onda o traga de volta à praia. E esta onda chama-se “vitória em 4 jogos”.

Precisamos, portanto, fazer três pontos contra o Ceará. É a cartada definitiva. Não tem outro jeito. Não é nem o jogo do biquinho, mas da definição. A partir daí começa-se a planejar o ano de 2012.

Ganhando este próximo jogo, podemos acender uma luz mais forte. Mas ainda temos que vencer mais 3 jogos, um contra outro adversário direto, o Cruzeiro, e outra partida contra o time doladelá, além de um jogo fora. Com 41 pontos ficamos no limite desejável, embora ainda dependendo dos outros. Eu penso que dá, que é possível, embora com algum esforçozinho e o sofrimento típico dos avaianos. Não há outro jeito, a nossa vida é sofrida mesmo.

O técnico do Avaí, que tem se mostrado preguiçoso, precisa agir com mais determinação. Não basta esbravejar do banco de reservas, mas fazer as alterações óbvias e evidentes. Aquelas que todo mundo sabe quais são, manter o ataque veloz e reforçar a marcação com quem deve.

E que fique decretado de agora em diante: o que salva o Avaí é a sua torcida. É ela que está sendo decisiva nesta reta final. Se precisar, eu desenho.

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