A onda de pessimismo que nos cerca parece querer nos derrubar. Já não vejo a empolgação da semana passada. Ainda que estivéssemos numa situação terrível, havia uma esperança, um fiozinho de boa vontade corria pelos cantos avaianos. Agora, passados estes dois dias desagradáveis, nos vemos meio perdidos. Há uma sensação de dor e doença, uma gosma que não desce da garganta.
Definitivamente, o ano de 2011 não foi dos mais felizes para os avaianos. É fato! Mesmo que em 2010 terminássemos na bacia das almas, com uma comemoração apoteótica por havermos nos classificado com as calças nas mãos, com choros e efusivas festas por termos ficado um pouco à frente dos piores, tivemos um ano bom. Fomos bicampeões no Estadual com um pé nas costas, disputamos uma Sulamericana com garra e disposição, estávamos nas primeiras posições até a metade do campeonato e íamos encaminhando um bom fim de ano, no limite do que nos era possível.
Até que subiu para a cabeça a sensação de que já eramos uma filial do Barcelona, ou do Manchester United. E a ovelhinha foi pro brejo, porque a vaca já estava lá esperando. O grande problema é quando uma oficina mecânica pequenininha e arrumadinha, do dia pra noite querer se transformar em rede de autopeças. Foi o que nos aconteceu. Crescemos na base do anabolizante.
Agora, temos uma temporada, esta de 2011, pra esquecer. Tomara que soframos todos de um Alzheimer caridoso, que nos faça turvar a memória do que foi este ano. E espero, sinceramente, que a presença do Gabriel, ainda que com ressalvas, seja para alavancar o Avaí numa posição melhor do que isso que estamos passando. Tenho minhas dúvidas, mas só faço balanço quando a coisa acabar. Se tem um troço do qual não sofro é de bipolaridade.
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Há 3 horas
não concordo com o amigo não é para esquecer de nada. fizemos assim no ano passado e deu no que deu.
tem que demitir muita gente que posou de intelectual e sabichão e levou o time pra essa situação. tem que demitir.
tb acho que estão querendo jogar a culpa no filho do presidente e isso eu não concordo. mesmo assim a responsabilidade seria do pai.
tasso