Tenho tentado entender a razão do pessoal da filial do Tombense freqüentemente dizer que são os maiores no futebol de SC. Juro que a ficha ainda não caiu.
É bem verdade que na última década, graças a uma série de contingências anabolizadas (o Bezerra participou de uma delas), eles conseguiram mais títulos. Chegaram à série A devido a fatores dignos de contos policiais e jogaram por sete anos (esse número é mágico por lá) como coadjuvantes e lutando para não cair. Jogaram até uma final de Copa do Brasil, mas devendo muito à coelhinha da Playboy. E o Náutico de Recife teve a sua carteira furtada naquela temporada, querendo esquecer por absoluto o assalto que sofreu no estádio-shopping. Portanto, embora tenham tido a sua vida de glamour, foi um digno forró universitário - faz mais barulho que qualidade.
Enquanto isso o nosso Avaí penava. Passamos alguns bons anos vendo isso tudo acontecer, com uma revolução em nossos bastidores sendo aplicada e, ainda assim, junto a isso, com charutadas e apitadas as mais diversas nos consumindo. Sofremos, sim, ainda que nossa dignidade nunca tenha sido enxovalhada.
Agora, quando consolidamos nossa estrutura e passamos a colher os frutos outrora proibidos, vamos pouco a pouco recuperando a hegemonia do futebol catarinense antes nos surrupiada. E vemos, assoberbados, que eles, durante este tempo todo, jogaram, jogaram, jogaram e nós, com dois anos de bom futebol, no campo e na bola, podemos recupar o tempo perdido.
Quem é o melhor em SC? Quem tiver dúvidas é só assistir ao jogo do próximo domingo na Ressacada.
Ótima segunda-feira Azul & Branca!
Há uma hora
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