Não gosto daquela máxima de "eu já sabia", até porque isso é meio oportunista, mas aí abaixo eu dizia que o Avaí deveria criar um fato novo para a sua temporada. E foi o que houve, ontem à noite, na capital paranaense. O Avaí pode não ter convencido, mas jogou o futebol que todos querem, o futebol que está descrito em seu hino.
Antes que alguém me corrija, fato novo é uma expressão da literatura, adotada oportunisticamente pelos rapazes da imprensa local. Não tenho culpa se os livros me ensinaram ao contrário.
Voltando ao futebol, honestamente, não gosto de times que só se valem da raça para conseguir alguma coisa. Aqueles jogadores que sujam o calção naquela região anatômica mais polpuda, cuja sujeira torna imprestável o uniforme, poderiam muito bem servir na construção civil, tamanha a sua força. Ou ainda os que sujam a camisa com seu sangue e dão trabalho até para o árbitro na troca da camisa lavada de vermelho, deveriam ser eternos doadores aos acidentados ou em cirurgias, tamanha a sua vontade em doar sangue ao próximo.
Todavia o futebol não exige troca de pele, ou uniformes enlameados, tampouco sangrias sacrificiais, mas de bola trabalhada, boa postura em campo, ocupação de espaços e arremates precisos na meta adversária. Isso configura um time vencedor neste esporte.
Contudo, se juntarmos a qualidade técnica, aliada ao comportamento ninja de seus jogadores, um time de futebol deixa de ser uma simples agremiação para se chamar Avaí Futebol Clube. É só isso o que nos basta. E é pouco?
Simplesmente AVAIANA
Há 6 horas
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