O jogo dessa semana, no Olímpico, possibilitou o aparecimento de uma situação nova a experimentarmos na série A, uma rivalidade. No ano passado, quando éramos o convidado engraçadinho da festa, aquele com o qual todos queriam conversar, saber das novidades, das expectativas, não havia rusgas a serem administradas.
Além dos jogos entre o Atlético do Paraná, onde a nossa torcida lá em Curitiba foi mal recebida, e o jogo contra o Corinthians, cuja campanha na série B de 2008 proporcionou dois jogos memoráveis, nada houve que nos embicasse com ninguém.
Porém, neste ano, temos o Grêmio em nossa goela. Um dos motivos, é fato, foi levantado pelo nosso ex-técnico, que nos esnobou e feriu de morte uma relação amistosa. A outra sensação de engasgo apareceu exatamente pelos jogos da Copa do Brasil, onde um quase nos colocaria a jogar a final. E o terceiro fator que motivou essa espinha de peixe foi o comportamento da torcida. Se antes havia um "quem é esse Avaí?", em tom de deboche e menosprezo, agora aparece um "quem é esse Avaí?" em tom de preocupação ante a nossa insolência.
Rivalidade é uma situação que, segundo a Antropologia, fez crescer a inteligência humana desde os tempos das cavernas, quando preparávamos estratégias para atacar um predador voraz, ou derrotar um guerreiro de uma tribo vizinha. Ao longo do tempo, muitas vezs o garoto fortão e rico da rua era objeto de nossos sonhos de luta e combate para vencê-lo.
A rivalidade está aí, está crescendo, e já é ponto de estratégias na Ressacada. Exceto quando jogamos contra nosso rival rebaixado, nunca a frase tem a volta foi tão declarada por aqui. E eu não vou perder essa.
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Há 27 minutos
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