A necessidade da bronca

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Chegamos a um estágio diferenciado. O Avaí é, hoje, um exemplo de vitória e conquistas.

Quando me vejo analisando o momento pelo qual o Avaí está passando, não há como não recordar daquela fatídica Terça-feira de julho, sei lá se em 2002 ou 2003, fria, muito fria, os termômetros beirando a casa do ponto de congelamento da água e eu e mais uns 100 ou 200 encarangados assistíamos a um Avaí e São Raimundo na Ressacada. E o Avaí perdeu por um 1 x 0, com o gol no finalzinho, pra terminar a facada nas costas.

Eu ruminava um palavrão, aliás, vários. Mas dizia para mim mesmo: “isso vai mudar, tem que mudar, não é possível que fique sempre assim.” E sai da Ressacada desolado.

Para quem acompanhou o Avaí, desde os tempos de calçãozinho curto e chinelinho de dedo, soubemos que as coisas sempre foram complicadas pro azul e branco da Ilha. Mesmo muito antes, quando metade da gente ainda estava no saco do pai e a outra metade na barriga da mãe, já conhecíamos a nossa lenda: com o Avaí é tudo mais difícil.

E foram estas dificuldades que forjaram uma leva de abnegados e irresistíveis torcedores, que não arredam pé do lugar onde o Avaí esteja jogando, seja em casa ou fora, ou mesmo pela TV ou num “raidinho” a pilha, uma gente que é muita mais louca do que aqueles lá do famoso alvinegro de São Paulo. Mas alguns destes loucos, por serem talhados nas dificuldades, não conseguem, hoje, relaxar. A sua adrenalina é tão alta, bombeia tanto sangue para seu corpo, que vivem pilhados e estressados. Formaram essa massa crítica que incendeia os arredores da Ressacada e pede, clama, argumenta, exige e esbraveja por um pouco mais de cuidados pelo Avaí. Eu, particularmente, discordo de muito disso, pois, afinal, depois de tanta dificuldade, tá na hora de a gente pegar uma praiazinha, um cineminha, ou fazer aquilo que o Ministro Temporão recomendou, cinco vezes por semana, e tudo o mais.

Mofas, o “pessoal” não param!

Fazendo uma análise grosseira percebemos que os críticos, em sua maioria, são observadores ocasionais. Suas críticas são circunstanciais, carecem de uma maior profundidade de argumentos, são especulativas, pois desconhecem o contexto e atiram no que não vêem, ou no que suas barrigas roncantes determinam, ou ainda quando a cabeça lateja. O crítico se acha inteligente, exatamente, porque pensa que tem opinião divergente da maioria. Na verdade, é um chato! Calma, povo, calma, amigo, amigo!

Só que com os críticos não correremos o risco de ter a Ressacada vazia, ou, pelo menos, quieta. A sua importância é, exatamente, fazer o outro lado corrigir pontos, aliviar arestas, arredondar quadrados bicudos e levantar debates. A necessidade do crítico é, acima de tudo, jamais permitir que voltemos a ver outro Avaí e São Raimundo e ainda sofrer com um gol no finalzinho. Podem se tornar os Barcelonoxonados (gracias, Thiago!), podem incomodar pelo excesso, podem ter taquicardias diversas, podem deixar pobre o vendedor de filtro solar, entretanto estão alertas e vigilantes para que as dificuldades de outrora deixem, de vez, a Ressacada.

Mas que precisam tomar uma cervejinha de vez em quando na beira da Praia Mole, ah, isso ninguém duvida, o.

19 comentários:

  1. Unknown disse...:

    Sinceramente, Alexandre!

    Te acompanho a algum tempo, e sei da tua inteligência e classe.

    Mas, achei que esse era um blog para falar do Avaí. E não para falar sobre blogs que falam do Avaí.

    Tens medo de muitas coisas, né Alexandre, como dissestes no teu outro tópico.

    Pois eu vou te dizer qual é o meu grande medo: O medo de que no Avaí se instale o regime da opinião única. Uma espécie de eugenia de pensamentos, onde tudo o mais que se discorde seja passível de punição.

    Para que isso não aconteça, aconselho: dê suas opiniões sobre o Avaí. Não sobre a opinião que os outros tem do Avaí.

  1. Anônimo disse...:

    Amigo Carlos,
    Inegavelmente temos hoje um Avaí melhor, mas também com alguns pontos que precisam ser melhorados.
    Muito bons os críticos, muito bons aqueles que nunca se conformavam com a situação em que vivia o Avaí.
    Fico imaginando se esses não existissem, com certeza o Avaí hoje também não existiria.
    Também não é porque hoje o clube passa por uma das melhores fases é que temos que dizer amém a tudo, não mesmo.
    Só umeExemplo; no jogo final uma grande parte dos torcedores do setor H só conseguiu adentrar no estádio após 25 minutos de jogo. Ai só falta alguém chegar e dizer, mas lá atrás, quando era no Adolfo Konder era pior, ou então dizer, é porque esses torcedores deveriam ter chegado na Ressacada umas 10 horas antes de iniciar o jogo.
    Que bom que não existe um só discurso entre os torcedores e blogs avaianos, que bom que o nosso clube está indo bem, vejo com muito bons olhos a diversidade de opiniões, vejo nos torcedores e blogueiros uma pluralidade muito benéfica ao crescimento do Avaí, estaria muito preocupado se todos estivessem rezando pela mesma cartilha.
    Abraços.

    Saluti celesti

  1. Gerson Santos disse...:

    Alexandre, nossas discusões sempre foram ótimas, até porque nenhum dos dois serve para "maria-vai-com-as-outras" e se respeitam mutuamente. Por isso gostaria de tentar ferir de morte essa sua antiga argumentação de olhar para quem o Avaí era para depois se calar dos erros que o Avaí comete hoje: "Olha só, melhoramos, pow!" Meu caro, essa ladainha já caducou, temos que olhar para o presente e para frente!

    Como o Cunha ressalta, não é a lembrança da imundiça que era o nosso querido Adolfo Konder que nos fará fechar os olhos para os ricos que estão sendo criados HÁ MUITO TEMPO para o torcedor avaiano. Será que só você não percebeu pessoas assistindo o jogo uma por cima das outras? Onde estavas que não notastes AVAIANOS entrando após 25min de bola rolando? Não nos peça para virarmos cidadãos baratas.

    Também estranho você querer criar NOVAMENTE esse clima de caça às bruxas envolvendo blogonautas azurras. Como assim, você virou corneteiro dos corneteiros? Até quem fazia isso já amadureceu o suficiente para perceber a insensatez dessa atitude. A quem muito é dado muito será cobrado, portanto isso pode caber para um menino aqui e outro ali, mas não em você. Menas, meu querido, menas.

  1. Futebol, sinceramente? Gostaria, demais, que as pessoas que me visitassem dessem um nome. É muito chato conversar com um anônimo, com um nick. Mas...
    O curioso é que as pessoas me detonam e eu dou a cara pra bater. Sou exatamente este que está aí na foto. Quem quiser me encontrar na Ressacada, estou sempre no Chapecó ou no 4 Irmãos. Já os nicks e anônimos se escondem. É a vida, que fazer.
    A propósito do teu medo, camarada, repito à exaustão algo que se dissolve por aí: vocês, que dizem haver coisas estranhas e complexas na Ressacada, não conhecem o presidente. Portanto...

  1. Seu Cunha, tens minha consideração, sabes disso. Posso divergir de opiniões, mas nunca da iniciativa. És um nobre. hehe
    E concordo contigo, plenamente: minha formação política é pela diversidade de opiniões, o que refuta, por exemplo, a colocação do nick Futebol aí acima, de que há um medo de se instalar um pensamento único na Ressacada. Bobagens! Longe disso. Repito: se conhecessem o Dr. Zunino, saberiam que isso é mais falso que nota de 7 reais. E eu sou um daqueles que adoro um bom debate.
    Agora, a respeito dessa coisa disseminada, de que SE NÃO FOSSEM AS CRÍTICAS AS COISAS NO AVÁI ESTARIAM RUINS OU PIOR, isso é mais falso ainda. Falacias das mais absurdas. Como diria aquele velho monge, isso non ekziste! E sabes porque isso foi divulgado assim. Por que as pessoas querem valorizar suas críticas. Só isso.
    O Dr. Zunino, desde que assumiu o Avaí, em 2002, se propôs em modificar a estrutura lá dentro. E ele montou algo na administração que é semelhante ao que se faz em empresas. Criação de diretorias, delegação de funções, essas coisas. E Planejamento. Só que os resultados numa empresa levam 5, 6, às vezes 10 anos ou mais para se obter. Eu conheço cada uma das pessoas que foram levadas para lá para fazer planejamento estratégico. Agora, num time de futebol, se os resultados demorarem uma semana, é uma quebradeira só. Mas ele foi persistente nesse projeto, perdendo títulos, se emputecendo por que os resultados não vinham, ficando sozinho cada vez mais, até entender o timing e a diferença entre uma empresa e um time de futebol e resolver isso. E aí começou a virada. Tanto que hoje, qualquer pessoa que pegar o Avaí só perderá o rumo se for muito tanso. Agora, os percalços sempre vão existir.
    Por isso, meu velho, abandone essa idéia de que foram as críticas que mudaram os rumos. Eu conheço o homem a 30 anos e garanto: nunca o vi desistir de alguma coisa por críticas.
    Quanto aos problemas, vou responder as tuas colocações e as do Gersú juntas.

  1. Gersú, considero a tua inteligência em argumentação uma das melhores que corre por aí. E respeito muito isso, pessoas que pensam, que sabem debater.
    Por isso, espero que entendas minha retórica. Não estou propondo ESQUECER os problemas e partir para a babação. Nada disso, apenas fiz um resgate histórico e tentando mostrar uma realidade e outra. São diferentes e devem ser pesadas, mas jamais comparadas. E aí tu vás ao encontro de minha posição: temos que olhar pra frente, mesmo.
    E olhar pra frente, significa, tão-somente, passarmos à critica estrutural. Sabe o que é crítica pontual? Esses casos relatados, de problemas com cadeiras, de catracas, ingressos na mão de cambistas, são casos graves, mas são circusntancias. Me desculpe, mas isso é economia de palito de nossa capacidade de "pedir mais". Basta uma telefonada ao Luciano e as coisas se resolvem, é só tirar alguns atrapalhados que não podem ver uma fila e no jogo seguinte ninguém lembra mais disso. Pô, estão gastando luz, teclados, tempo e dinheiro pra falar mal de uma camisa? Um troço que é usado uma temporada, se isso. E já tem neguinho pedindo cabeças de desenhista, de diretor de marketing por isso? Tem gente falando em quebra de tradição? Uns fazem campanha pra ninguém comprar a camisa, quando o tolo não sabe que esse dinheiro da camisa vai ser canalizado para o Avaí, mesmo sendo feia. E tenho certeza que o mesmo abobado que faz campanha contra, depois vem pedir jogador. Sinto muito, mas eu espero mais de nossa Massa Crítica.
    Eu espero, por exemplo, que se peça, que se exija da diretoria rever quadro de arbitragens. Façamos um movimento, todos os blogueiros a respeito disso. Que alguém mande uma carta para o presidente dizendo que arbitagens ruins e despreparadas podem por a perder todo um planejamento de uma temporada. Não é só uma questão de erro humano, de "fazer parte do futebol". É uma coisa mais séria.
    Eu não vi, por exemplo, ninguém esbravejar com a diretoria pela perda da Copa do Brasil. Lá no Curintia está um furdunço danado por eles terem perdido a Libertadores. Aqui ficou aquela sensação de dever cumprido por algo que seria a menina dos olhos deste ano. Tá, tu tocaste no assunto, mas ainda assim de forma humilde.
    Eu gostaria, imensamente, de ver essa energia toda contra o governo do Estado pelo dinheiro que estão nos devendo, que aumentaria, em muito, os investimentos no patrimônio da Ressacada.

    É assim que eu penso. A crítica não tem que ser apenas pelo conforto de alguns, mas para que toda a nação avaiana veja o nosso clube crescer.

    Ah, só pra não dizerem que não fiquei sensibilizado com a situação no setor H, minha irmão ficou na fila e quase teve um treco no setor D, pelo rapaz da catraca ter se coonfundido e não tê-la deixado entrar. Pedi para esperar que logo seria resolvido. E foi. No setor H foi atropelo e gente despreparada na segurança, mas se for resolvido, ninguém lembrará mais.

  1. Assis disse...:

    Mestre Alexandre, viva a Democracia! "Tamu Junto"!
    Domingo vou te procurar pra conversar lá no Chapecó!!!

  1. Opa, Assis, vamos sim. Geralmente eu vou com meu chapeu Panamá e com a camisa da Copa do Brasil. A camisa que antes era feia e depois ficou bonita. hehe

  1. Anônimo disse...:

    Alexandre,
    A recíproca a teu respeito é a mesma e verdadeira.
    Meu querido, quem desconsidera as critica não chega a lugar algum, até mesmo porque as criticas muitas das vezes não te fazem mudar o rumo, mas fazem sim, repensar no que estás fazendo e então procurar fazer bem feito para mostrar que estás no rumo certo.
    Vimos antes dos aumentos das mensalidades uma escorregada do Zunino, falar que tinha enterrado no Avaí mais de 30 milhões e que não era justo apenas dois ou três pagarem essa conta, lembras?
    Pois bem, foi criticado, muito até, pois ninguém tinha conhecimento desse montante, muito menos comprovação. Mas não é o caso. A poucos logo após o Bi, o Drº Zunino foi no Debate Diário e um dos integrantes perguntou sobre o assunto do dinheiro dele empregado no Avaí,ai está meu caro, o Drº zunino foi bem claro, "Não vou falar sobre isso, pois da última vez gerou um desconforto e desencontro de informações" ( mais ou menos essas palavras)Ou seja, aprendeu com as críticas, não é verdade?
    Posso te garantir que em minha opinião o Avaí está em boas mãos, particularmente o Drº Zunino é o melhor presidente avaiano dos últimos tempos, mas esse não é o foco e nem a intenção de quem critica uma coisa aqui outra lá, nem mesmo as críticas são contras as intenções do nosso presidente.
    Podes ter certeza que, ele estaria muito desconfiado se todos estivessem só elogiando o trabalho. No mínimo ele ficaria desconfortável, tu mesmo sabes melhor, convives com ele e ele não é uma pessoa fechada só em seus pensamentos e suas idéias, portanto meu caro, ainda bem que existem pessoas divergindo, todas numa só finalidade, o bem do Avaí, creio eu.

    Saluti celesti

  1. Não, Seu Cunha, não é que ele desconsidere as críticas. Ele até lê e participa. E lê todos os blogs, ser queres saber. O que ele não faz é mudar um projeto por causa de uma crítica, o que é bem diferente. Cá pra nós, nem deve, pois senão perde o rumo de vez.
    E os projetos, tanto lá do laboratório como os do Avaí são semelhantes. A prova disso? Bom, eu conheço quem trabalha com os dois.
    O que mudou, durante estes anos no Avaí, foi o timing, o momento das apostas.

  1. Gerson Santos disse...:

    Alexandre, dessa vez não vou te deixar escapar, de jeito nenhum. Entendo que pessoas pouco afeitas à correta interpretação de texto pincem um texto e em cima dele construam uma tese cavernosa sobre a má vontade de seu autor em relação ao clube, nesse caso o Avaí. Você é indesculpável (conquanto perdoável) quando assim o faz pois o vernáculo te é familiar.

    O que estranho é que você escolha um post onde o autor esteja criticando o GRAMADO e o amontoe no mesmo balaio daqueles cuja tara básica é o atrapalho, a radicalidade abobalhada, o estilo Ratinho de ser. Freud disse que às vezes um charuto é apenas um charuto, por isso te convido a simplificar sua leitura e permitir-se pelo menos à dúvida de que aquele pobre coitado talvez estivesse apenas querendo falar do GRAMADO. Quem sabe ele seja um adorador do Zunino, um fã, mas diabos, ele acredita que devam cuidar mais do GRAMADO.

    Quero acrescentar ainda que o que você chama de problema pontual, a superlotação da Ressacada, vem desde há muito. A esganação é explícita e isso pode matar alguém numa bela tarde de domingo. Espero que não seja PONTUALMENTE um filho meu. Que essa irresponsabilidade seja estancada imediatamente. E se você pensa que um telefonema resolve, o meu amigo, viajassi geral na maionese.

    Em tempo: aquela camisa n° 1 é ridícula, sim senhor. E o pior é que a culpa é do... adivinha?... Avaí. A Pieri já tirou o dela da reta e com toda razão. Eles também não querem ser o "pai" daquele equívoco têxtil. Vai vender? Claro que vai, mas alguns milhares a menos. Porra, nem uma camisa direito sabem fazer? Me tira os tubos!!!

  1. Putz! Quem está sendo "etéreo" agora? hehe

    O "amontoado" é devido ao tempo e ao espaço, só dá pra sair assim. E eu não sei ser reticente. Lamento.

    E a camisa é feia, sim, senhor, se é isto que querias ler. Mas se eu tiver um caraminguazinho sobrando vou comprar, sim, senhor. Quem sabe daqui a uns 10 anos eu desfile por aí com a camisa que levou o Avaí à Libertadores. E o pessoal vai fazer uma postagem com a camisa histórica, já pensou?

  1. Rodrigo V. R. disse...:

    Pow a discussão ta boa.
    Como eu não tenho o telefone do Luciano alguém poderia ligar para ele por favor, pedir para que ele oriente os seguranças do AVaí a não deixarem sentar nas escadas de acesso a arquibancada e cadeiras. Pode parecer uma besteira, eu tb achava, só dei importância o dia que precisei delas livres devido a dificuldade que tenho de descer, pois estou em fase de recuperação de uma cirurgia, saí trapeçando nas pessoas e ainda achavam ruim. Sim, eu sei, só me preocupei com isso quando precisei, mas hoje vejo a dificuldade que muitos passam com isso. Ademais é uma questão de segurança tb, nunca se sabe o momento de uma tragédia ou uma emergência, é história antiga isso já.
    Abraços

  1. Rodrigo, eu já conversei com o Nerto sobre isso. Eles estão providenciando uma forma, digamos, mais "simpática" de resolver isso, uma vez que tem torcedores que se acham no direito. O problema nem é da diretoria, mas da educação desse povo.
    A outra solução seria ir enquadrando todo mundo, uma vez que proibição só não basta. Mas aí, o efeito seria bem pior.

  1. Gersú, agora fui eu que te peguei. Como é que é? "Porra, nem uma camisa direito sabem fazer? Me tira os tubos!!! "
    Má vontade estatística, meu nego? haha

  1. Fernando Silva disse...:

    Caro Alexandre,

    Meu nome é Fernando Silva, torcedor do Avaí de nascença, freqüentador da ressacada desde 1986 (eu acho, já que vou desde criança e não lembro ao certo), sócio pela primeira vez do Leão em 1999, atualmente sócio em dia, já “bloguei no vidAvaí”, etc, etc, etc... acho que talvez agora, depois desta apresentação, minha opinião, que é o que mais importa, possa ser levada em consideração...
    Alexandre, como sou de muita franqueza, não posso deixar de relatar que fiquei muito chateado com a sua resposta a mim. De certa forma pareceu áspero, para não dizer outra coisa de sua parte. Simplesmente ignorar minha opinião, não comentar nada, ou quase nadaq, referente às palavras que lhe dirigi e partir para desabilitar o que eu disse pelo fato de eu ter postado com uma conta Google que acabei de criar para outro fim, não era como eu imaginava que você procederia.
    Alexandre, sei que és um homem muito inteligente. Como se diria antigamente, um homem “das letras”. Eu, nem tanto, não consegui, mesmo com muito esforço, notar qualquer nexo entre meu medo de que se faça uma caça às bruxas, que se instale o discurso único na torcida avaiana, com o privilégio de se conhecer o não o Presidente Zunino.
    Fico, sinceramente, no aguardo de uma luz, nem que seja de pomboca, nessa minha mente obscura.
    Atenciosamente,

    Fernando Silva

  1. Fernando Silva disse...:

    Alexandre,

    Agora falando sobre o desenrolar dos comentários.

    Acima ví vocês falando de má vontade.

    Mas a sua boa vontade também não tem limites. Santa boa vontade, batman!!!!

    Nas suas palavras sobre as pessoas assistindo o jogo nos corredores de saída: "O problema nem é da diretoria, mas da educação desse povo."

    Não posso acreditar que você estava tão concentrado no jogo que não "percebeu", que não era só por "falta de educação" que as pessoas se sentaram lá, mas sim por que a Ressacada estava superlotada em diversos setores. E vou citar, pelo menos dois: A e H.

    Gostaria de saber mesmo do seu jeito "simpático" de acomodar as pessoas todas lá.

    Você falou acima de sua formação política, mas vou lhe falar, que da minha formação socialista é muito triste, triste demais ver pessoas inteligentes como você, fazendo o que as elites sempre fizeram: na dúvida, bate no povo. Até por que xinga todos e não xinga nenhum, e ele não vai responder mesmo.

    Outro detalhe, desta vez, avaianamente entristecedor: Sua definição para o manto avaiano: "Um troço que é usado uma temporada, se isso."... Se meu pai ainda fosse vivo, e eu falasse isso perto dele, te juro, que mesmo já sendo eu um pai de família, iria dormir com os beiços arrebentados.

    No mais concordo com a KK, quebro-se sim, uma tradição. Ainda que não pela primeira vez.


    Saudações Avaiana,

    Fernando Silva

  1. Ah, Fernando, agora sim, agora eu consigo conversar. Se usando a internet a gente se esconde atrás de um teclado, imagine com um nome falso, ou como anônimo.
    Eu prefiro assim, dizendo quem é.

    A respeito da inteligência, todos nós temos as nossas potencialidades, portanto, não se subestime tanto assim. Meu caro, eu sou uma das pessoas mais amistosas e doce que você possa um dia conhecer. Não me leve tão sério assim, mas é que eu prefiro as coisas às claras, entende? Só me estresso é com gente quem me fecha no trânsito, mas aí é demais, né. hehe Portanto, não me tomes por um mal humorado, tô fora disso.

    Bom, essa conversa foi e voltou, começou como uma mosquinha e virou um pterodáctilo. Como diz o Gersú, acabamos indo mais longe do que devia.

    Mas, pra encurtar a conversa eu digo que temos muito mais a comemorar do que para reclamar no Avaí. Claro que muita coisa precisa ser melhorada no nosso Avaí, mas eu prefiro mais soluções que apontar problemas. É da minha índole. Essa coisa de só ver defeitos não é comigo. Há um problema? Vamos tentar resolver, ou dar uma caminho para isso. Só apontar defeitos é meio constrangedor, não achas?

    A propósito, você é daqueles que se encontram um cabelo na comida num restaurante faz um escândalo, ou prefere chamar o garçom e dizer que aquilo ali não é possível?

  1. Gerson Santos disse...:

    ALEXANDRE, não fui etéreo em nenhum momento. Usei o exemplo simplório e palpável de um GRAMADO para te convidar a não tangenciar um ou dois graves problemas pontuais da administração azurra só porque há uma multidão de qualidades na outra ponta da mesma administração.

    Não vamos descaracterizar os muito acertos por conta de alguns problemas, mas pelo amor de Deus, vamos dar cabo nesses malditos focos de insegurança que desde há muito "namoram" as vidas daqueles que se dirigem à Ressacada.

    Concordo com o Fernando em relação ao pouco caso com que você trata o MAIS IMPORTANTE símbolo do Avaí. A camisa é a identidade por excelência de qualquer clube de futebol e se com tantos recursos gráficos consegue-se criar aquele equívoco têxtil que transforma O NOSSO AVAÍ num outro time que eu nunca vi, então parem as máquinas... errar no simples?

    Mas novamente venho te pedir que da próxima vez que você ouvir um toredor avaiano reclamando (com razão) de algum erro por parte de seu clube, que você o ouça sem pensar primeiramente que ele é um "quinta coluna", um perigo para o staus quo do Carianos, um terrorista que por certo dinamitará as vigas da Ressacada. Como diria o Steve Jobs, THINK DIFERENT, pelo menos de vez em quando.

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