Diógenes era um grego, filósofo, que preferiu viver às ruas, rodeados pelos seus cães à opulência e à luxúria da sociedade. Estabeleceu o comportamento da auto-suficiência. Foi o seguidor mais elementar, por assim dizer, do cinismo, do desapego social, da indiferença perante os valores da sociedade. Passou a ter como casa apenas um barril.
Certa vez, o imperador Alexandre, o Grande, ao passar por ele, e vendo-o naquela situação de miséria absoluta, perguntou:
“Meu bom homem, o que posso fazer por ti?”
Como estava sobre seu cavalo e toda a sua guarda pessoal o rodeou, Alexandre fazia uma imensa sombra sobre Diógenes em seu barril. O sábio apenas o contemplou e respondeu:
“Não me tires o que não podes me dar!”
O imperador Alexandre, sem entender, perguntou:
“O que seria?
Ele respondeu:
“O meu sol.”
Ao ler essa historinha, imediatamente lembrei das coisas do nosso Avaí. Que barato!
A torcida do Leão está, nesse ano, exigindo, suplicando, quase de joelhos a pedir à direção avaiana quase a mesma coisa que Diógenes:
“Não tirem da gente o que não podem nos dar, a nossa paixão.”
No caso do Avaí, nem consultando o Ronaldo Coutinho: o tempo está fechado!
Abras os ouvidos, que esta semana deve vazar alguma coisa sobre a Sportlink, do Gustavo Areias...
Essa "terceirização" de inteligências no Avaí, chega à beira do bestial...
Haja tainha!
Abraços!
André Tarnowsky Filho