Ponto de vista é um negócio que eu respeito muito. Na minha história de vida eu me orgulho em dizer que lutei, ferozmente, para que isso se estabelecesse em nosso país. Se hoje podemos nos relacionar com todos, em diversos lugares, externando nossas opiniões, foi por que lá atrás algumas pessoas, muitas pessoas, deram a cara a tapa para defender essa situação. Eu, posso dizer sem medo, estive lutando para isso. Agora, isso não significa dizer que tenha que concordar com tudo que vejo por aí.
Na minha condição de avaiano, aprendi, nestes anos todos, a selecionar quem tripudiava com o nosso clube e quem nos apoiava. É certo que respeito, por exemplo, os torcedores rivais. Eles têm mais é que nos gozar, mesmo. Nos achincalhar, fazer as fanfarronices que têm direito, na mesma intensidade que eu faço com eles. Afinal, é assim que funciona a rivalidade.
O eu não concordo é quando a mídia faz isso. Não me sinto à vontade em ler, ouvir e ver gente da imprensa nos humilhando e desprezando. Não é de sua postura, pois devem parecer isentos. Porém, foi assim durante muito tempo aqui na Capital.
Em determinado momento, quando o nosso rival esteve disputando como coadjuvante a série A, fomos relegados à latrina mais suja e imunda onde poderíamos viver. Governo do Estado, representantes da Federação e imprensa em geral nos desprezaram e achincalharam como podiam. E, se ainda não fosse suficiente, em determinado momento desta história, foi efetuado um acordo de cavalheiros entre a mídia e os representantes do time rival, evento conhecido como “café com brócolis”, para sacramentar essa pantomima. E um dos homens que esteve à frente desse processo foi o senhor Roberto Alves, cuja verve ardilosa e vingativa posicionou-se sempre a desmerecer as coisas do Leão.
Pois não é que leio e ouço gente avaiana, que não conhece o nosso passado e nossos dias de glórias, a babar os ovos para esse cidadão?
Eu repudio, veementemente, este tipo de atitude. Dêem-se ao respeito, seus tansos!
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