O pobre campeonato catarinense

sábado, 21 de agosto de 2010

Não repercutiu, poucos anunciaram, quase ninguém se importou, mas, para quem não sabe, houve uma virada de mesa e a Chapecoense, que havia caido em campo, voltou à 1a. divisião de nosso campeonato.

Qualquer alegação que se faça, positivamente a isso, a essa excrescência, será tola, absurda e ridícula. Nada justifica tal situação.

Gosto do pessoal de Chapecó. Temos uma boa rivalidade com eles, tanto cultural quanto esportiva. É um povo extremamente simpático, gente ordeira e trabalhadora. E é exatamente por isso, por esse "gostar" que me indisponho em relação a esse absurdo em nosso campeonato. Seria o mesmo caso daquele amigo, de quem a gente gosta, que acaba se metendo numa roubada, num procedimento anti-ético e acaba por se prevalecer numa situação esquisita. É feio, a gente passa a ollhar de lado, de soslaio, a amizade acaba se diluindo.

No campeonato caneteado por Delfim e seus patetas, cujo vice acorberta sorteios encomendados e o filho, diretor, é um meliante da pior marca, pouca coisa se esperaria daqui pra frente. Mas uma virada de mesa é a decretação da falência moral dessa instituição.

Num país que se quer sediar uma Copa do Mundo, evento mundial e de respeito ao redor do planeta, ainda ter uma Federação de Futebol com tais práticas é um exemplo da estupidez e da insensatez nesse esporte. A lamentar a mudez e a surdez da Associação de Clubes. Estão tratando os torcedores como simples rebentos em jardim de infância.

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