Evidentemente que um campeonato como este da série A do futebol jogado no Brasil é difícil. É duríssimo. Portanto, qualquer pontinho ganhado sob quaisquer condições deve ser valorizado. O ponto conquistado neste jogo contra o Vasco é pra computador como ganhado, embora eu almejasse uns três pontos.
Não restam dúvidas que todos os times nesta versão 2010 são parelhos. Não tem ninguém bombando, nenhuma revelação esplendorosa, nenhum time dando banho. A única revelação da qual se podia esperar alguma coisa, o tal de Neymar, é um arremedo de boleiro e pagodeiro, mal educado e preconceituoso. Um metido que não merece o valor dado pela mídia. Vai terminar a vida como flanelinha de shopping, a continuar assim.
Focando em nosso quintal, o Avaí não é nenhuma senhora desejada e cobiçada por paparazzi, mas também está longe de ser a bruxa da Branca de Neve. É um time como todos os outros dezenove, com altos e baixos, sem estrelas e com determinação, vontade e alguns deslumbres de qualidade. Que ninguém me venha valorizar Corinthians, Fluminense, Cruzeiro, Internacional e outros midiáticos, porque o futebol que os vi jogar até agora não é lá essas coisas para estar onde estão.
O que falta, então, para o Avaí tomar pontos dos incautos e largar a zona dos perebas?
Ousadia. Só um pouquinho disso. Metam logo um ou outro desses guris que gostam de correr, como Thiesen e Jhony. Lancem o Laercio logo de vez. Façam um esqueminha feijãozinho com arroz, sem muito tempero, mas comestível, e bola pra frente.
E, de uma vez por todas, deixem as briguinhas de bonequinhas de luxo para os bastidores, fechem o alambique e terminem logo este campeonato, para que, no ano que vem, comecem com o pé direito. Todos!
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