A febre já está baixando, mas a dor continua

O doente que se instalou na Ressacada está fazendo de tudo para se recuparar. Verdade seja dita, os órgãos do organismo chamado "time do Avaí" apresentam franca motivaçao para sair dessa. Claro que o coração do moribundo está fora, está ao lado, nas arquibancadas, bombeando sangue para o corpo poder se levantar. Quando o time assumir o coração, estará curado. Falta pouco.

Não fui ao jogo, por razões óbvias. Era aniversário da 1a. dama e a importância a ela foi devida. Mas, onde pude, acompanhei no "raidinho". E depois vi os melhores momentos. Pude constatar, de longe e um pouco mais frio, que o time do Avaí, se quisesse, estaria hoje disputando as primeiras colocações.

Quando falo time do Avaí eu englobo os jogadores, comissão técnica e direção. Não posso incluir os torcedores, pois neste ano foram alijados do processo. Estivéssemos com a Ressacada em noites de gala como nas últimas partidas (contra o EMELEC e agora contra o Guarani), a situaçpão seria outra completamente oposta.

Mas foi deixada uma doença se instalar, o diagnóstico havia sido dado antes que a febre aumentasse, o dor começou a aumentar, mas o médico preferiu aplicar um chazinho homeopático, ao invés de um antibiótico potente. Resultado? Taí!

Tenho plena confiança que vamos nos recuparar. A inclinação para isso está sendo dada, não restam dúvidas. O desespero ainda é grande, a dor ainda é forte, mas a recupeção é iminente. Porém, é claro, ficará uma sequela, a de que coisas como estas que aconteceram neste ano não podem se repetir. Nunca mais.