Operação "Custe o Que custar"

Falta pouco para o carrasco deixar a lâmina cair e degolar o Avaí, exposto na guilhotina da zona do rebaixamento. Mas, ainda temos pescoço. E quem tem pescoço levanta a cabeça.

Não vou repetir o discurso chato e monocórdico deste ano, que nos levaram a este estado. O que vemos em campo é apenas reflexo do que já passou, do que começou mal. E como diz aquela máxima da Lei de Murphy, o que começa mal, termina mal. Mas esta conversa já encheu. Quero ver é daqui pra frente e, ao final, independente do que houver, aí sim, fazer as devidas avaliações e balanços finais.

Também não vou falar de arbitragem nesse jogo. Já havia dito, reiteradas vezes, que árbitro de futebol, quando quer, é mal intencionado mesmo. Alguns ingênuos acham que "apenas erram", mas eu afirmo que roubam, sim, quando querem. Porém, não foi culpa do juizão o resultado, foi incompetência de nosso ataque. O homem de amarelo apenas deu uma mãozinha.

Todavia, o que quero falar agora é da Operação CQC que o Avaí deve começar. Um Custe o Que Custar heróico e glorioso. Lotar os quatro jogos que temos em casa, pois a nossa torcida mostrou que é ela quem ganha jogos, e buscar ao menos um pontinho fora. Está em jogo a manutenção na série A. E está em jogo, também, um pouquinho de vergonha na cara.

Aos que já desistiram, que já borraram as calças, apenas relato a minha pena. Aos que vão à Ressacada ajudar a ganhar os jogos finais, meus cumprimentos. Essa é a hora do avaiano, custe o que custar.