Alguns amigos se incomodam por eu viver batendo na rede de baixos salários, na rede gaucha de entretenimentos, que faz bicos de jornalismo. Dizem que perco tempo com eles, que o Avaí não se dá ao respeito e blábláblá. Bom, se vocês têm sangue de barata, o meu é avaiano. Corre forte e pulsa vibrante.
Neste semana um bobalhão qualquer, cuja única e insofismável aptidão na vida é ser produtor do homem dos sapatos brancos, destilou seu ódio e rancor para com o Avaí. Alguns acompanharam pelo tuiti e outros repercutiram à exaustão por aí. Não vou repetir porque não perco tempo com antas, com todo respeito às antas verdadeiras.
Agora, ronda pela rede deles as "declarações bombásticas" ditas pelo técnico Benazzi após o jogo de domingo. Dizem eles que o nosso técnico fez provocações indevidas ao Internacional, que acirrou os ânimos em Porto Alegre, que o Roth irá usar aquelas palavras como fator motivacional ao time colorado, etc, etc.
Qualé?
Sinceramente, nos meus 49 anos, custo a acreditar que tais figuras fazem parte de nossa mídia. Quer dizer que o técnico do Avaí não pode dizer que o seu time vai fazer um jogo sério? Que o técnico do Avaí não deve cutucar certas onças?
E qual a razão disso, seu bando de mequetrefes da latinha? Por que provocamos os seus patrões? Porto Alegre, a sua capital, não pode ser provocada? Provocar os times preferidos de seus chefes é indolência? A senzala deve se calar quando os seus senhores passam? Que pacto de vira-latas é esse? Quanta mediocridade!
Se perdermos ou ganharmos do Internacional será por circunstâncias do futebol, não porque alguns bostinhas paus mandados tenham nos intimidado. Ninguém nos manda calar a boca, muito menos esses infelizes, que arriam as calças para os de bombacha.
E como diria Paul MacCartney: O que há de errado com Florianópolis? Não podemos nos manifestar?
PERFEITO!