É isso que os avaianos querem ao final do jogo de hoje, uma explosão de alegria. O último jogo do ano no mais belo estádio de Santa Catarina. E que fica ainda mais belo quando cheio.
Hoje estarão lá, para torcer pelo Leão, os joãos, as marias, os manezinhos da ilha, os avaianos de outras cidades do Estado, os avaianos paulistas, cariocas, gauchos, mineiros e até avaianos internacionais. Já temos avaianos em boa parte do Brasil. Nunca fomos só 300, mas milhares de loucos varridos a torcer pelas cores azuis e brancas do Sul da Ilha da Magia.
O jogo de hoje, assistido por essa legião de fanáticos, será o último da temporada aqui em nossa casa. Uma temporada cheia de altos e baixos - mais baixos - e que nos deu alegrias imensas e tristezas absolutas. Muitas delas naturais, outras evitáveis. Mas foi uma temporada histórica, ainda com ressalvas. A típica história avaiana, com os sofrimentos característicos.
Os avaianos sabem perfeitamente o quanto dói essa paixão, mas tem noção exata do quanto é bom ser avaiano. De que fibra é feito um torcedor do Avaí. Estar na Ressacada não é para fracos.
Nunca espere ir ao estádio da Ressacada e ficar parado, sentadinho em suas cadeiras. Parapeitos e costeirinhas são o mais perto possível do campo? Então é pra lá que a gente vai. Faz parte da tradição de todo avaiano este incômodo. Os tempos do Adolfo Konder são um reflexo disso. Ficávamos colados ao alambrado, batendo papo com os jogadores e com os bandeiras. Juntos. Lado a lado. Um décimo segundo, décimo terceiro jogador. Pulsando e vibrando na mesma balada dos jogadores no campo, às vezes até mais. Muito mais. A torcida é o Avaí.
Este é o espírito avaiano, um esporro total, uma explosão de alegria e felicidade a cada jogo.
Simplesmente AVAIANA
Há uma hora
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