De férias, no Sul da Ilha, pezinho na água salgada do mar do Atlântico, a garganta molhada pelas loiras geladas e a pancinha recheada de camarões, ostras, peixinhos e uma costelinha básica assada num carvão amigo. É assim que o mortal aqui resolveu se desligar de tudo.
Hoje, tive que voltar ao Centro para pagar umas maledetas contas. E me interar das novidades.
A cidade está a mesma zona. Trânsito atolado e caótico, gente mal educada e turistas abobados tentando nos fazer de trouxas. Cidade sem prefeito é assim mesmo.
Ouço também as belas novidades do Avaí. E que novidades! Pelo visto, neste ano, vamos acertar a mão. Percebe-se que a mentalidade nas contratações mudou, está mais centrada e merecedora de aplausos. Há alguns senões, evidentemente, mas eu prefiro dar uma opinião, como sempre fiz, baseada em resultados. Minha formação me obriga a isso. Frustei? Ah, que bom, adoro frustar os outros.
Li e ouvi uma onda interminável de pessimismo. Continua a mesma coisa, o mais do mesmo de sempre. Por que? Qual a razão? O bom disso é que se as coisas continuam assim, tenho certeza que o ano do Avaí será mais uma vez vitorioso. Vou ficar preocupado é se as vozes pessimistas tornarem a elogiar. Aí, não. Aí será a decretação do nosso fim.
Ops, ouvi a porta da geladeira abrir. São as loiras que me chamam de volta ao meu retiro etílico-gastronômico nas águas do Atlântico Sul.
Bom dia, Azurras - nº 5.287
Há 16 horas
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