Avaianidade, por este seu criado

quinta-feira, 31 de março de 2011

O grande Felipe Silva (mais conhecido como Felipe Matos, sorry, brother!), do blog Memória Avaiana, prestou uma singela homenagem a este que vos escreve. Ele fez uma entrevista comigo e publicou em seu blog, que eu republico aqui.
Eis o texto:

Comecei a torcer pelo Avaí de uma maneira inusitada. Por incrível que pareça, do meu pai, que era alvinegro. Eu era adolesceste e lá pelo começo da década de 1970 ia estrear na TV um seriado chamado Hawaii 5-0.

Eu ainda não tinha inclinações para futebol, mas o meu pai chamou a atenção para o filme, se estavam fazendo aquela série baseada numa goleada de 5X0 dada pelo Avaí, dias antes.

Isso me fez tentar saber quem era aquela time que dava goleadas assim. Então comecei a ler jornais, saber notícias do Avaí e daí em diante o interesse só cresceu. Então, por um motivo bem incomum, passei a ser um torcedor.


O primeiro jogo


Foi pela TV, o jogo no Scarpelli, em que o Avaí ganhou do Figueirense de 1X0 e foi campeão. Até então nunca havia assistido, ao vivo, um jogo do Avaí. Só por comentários, ouvindo pelo rádio. Depois, o meu tio, que era avaiano, começou a me levar aos jogos no estádio.

A melhor lembrança


No Adolfo Konder, claro, num domingo à tarde. O Avaí havia contratado o centro-avante Vargas e até então o Joinville era o bicho-papão do Catarinense. Ganhava tudo e de todo mundo.

O Vargas fez uma jogada magnífica contra o Joinville , driblando dois jogadores no meio e dando um pataço de fora de área. Um golaço.

O Avaí ganhou o jogo e naquele dia a vibração foi intensa, muito emocionante. Foi a primeira vez que chorei pelo Avaí.

O ídolo


Vi jogar muita gente. Zenon, Balduino, Toninho, Lourival, Sabará, Bira Lopes, Vargas, Jacaré. Nossa, vou virar uma página de gente boa que jogou no Avaí.


Mas era bonito de ver o Adilson Heleno jogar. Talvez o último tipo de jogador clássico que tenha passado pelo Avaí.

O jogo inesquecível


São dois. Avaí e Joinville, em 1988. Dois a zero, dois gols dele, do Adilson Heleno. Um jogo épico.

E o jogo do acesso, 2008, gol do Evando. Aliás, estes dois anos foram mágicos.

A conquista

Tem muita coisa nesse história. De dor, sofrimento, alegria, emoção. Mas o acesso, em 2008, foi a melhor de todas.

A seleção

O time de 1975, porque foi justamente o que primeiro vi jogar. Danilo, Souza, Maneca, Veneza, Orivaldo, Lourival, Balduino, Zenon, Ademir, Juti e João Carlos. Técnico dessa seleção seria o Sérgio Lopes.

A Série A

Um sonho, o término de uma angustia. Vimos como o Figueirense havia conseguido o seu acesso e não dava para admitir aquela patifaria. Nós, jogando no campo, sofrendo, e eles de bacaninha, injustamente.

A torcida

Uma torcida quente, inquieta, guerreira. Exigente. Uma torcida capaz de transformar uma partida.

Avaianidade é...

...morar em Florianópolis, comer um peixinho frito e ver o Leão jogar. É um conjunto de coisas, que faz parte do dia a dia de cada habitante desta cidade.

4 comentários:

  1. Coitado do Felipe, o sobrenome dele é Matos, e não Silva hehe.

  1. É verdade, estou querendo mudar o nome do camarada. Ato falho, será corrigido

  1. Felipe Matos disse...:

    Felipe Silva? Já não basta o Andre que me hama de Felipe Melo? vou lá apagar a postagem em represália! eheheh
    abração!

  1. Felipe Melo Matos Silva. Taí. Próximo candidato a Senador. Que tal? hehe

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