Japão, 11 de março de 2011: um terremoto e a tsunami midiática

sábado, 12 de março de 2011

Os desastres naturais, de todo o tipo, são conhecidos na história de nosso planeta, desde quando ele deixou de ser um espermatozóide cósmico e se transformou nessa esfera de rocha, água, nuvens e vida. Portanto, não são eventos novos e nem tem relação com coisa alguma, a não ser a própria dinâmica da Terra. Em razão disso, nada, nada mesmo é mais danoso à sociedade do que um bando de jornalistas e interesseiros querendo ganhar uns trocados vendendo desgraça e abortando o bom senso.

E a mídia brasileira, chinfrim e mal preparada, abusa de sua capacidade de criar mentiras e arrotar invencionices. Ontem, as declarações absurdas pipocaram por todas as redes de TV, por sites informativos, por blogs de jornalistas famosos, jornais, tuiteres, etc, etc. Todos dando as suas versões e (mal) informando a população. Tsunamis e terremotos no Brasil, a Terra mudando o seu eixo, relações causa-efeito exageradas, até revelações religiosas foram as manifestações de falta de caráter da mídia como um todo.

Os terremotos ocorrem por um movimento da crosta terrestre, que pode ser por vários motivos, o principal deles é o movimento de placas tectônicas, onde estão assentados os continentes, ilhas e o próprio oceano. O que houve no Japão foi forte e impactante, uma vez que aquela ilha está no meio de quatro placas. A todo momento pode ocorrer um, de dimensões as mais variadas e de efeitos imprevisíveis. Porém, a catástrofe se dá quando a área atingida é habitada. Se densamente habitada, a desgraça é bem maior. Se for no meio da Sibéria, onde não há ninguém, pouco se revelará dos ocorridos. Simples assim.

Ao invés dos jornalistas sairem inventando coisas, bem que poderiam arregaçar as mangas e ir prestar assistência às pessoas que necessitam. Seria um bom serviço de auxílio à humanidade do que sair por aí a querer vender jornais.

5 comentários:

  1. Gilberto disse...:

    Mas a imprensa deixar de ser sensacionalista! É difícil!

  1. Condordo, mas aí a sua postura deveria mudar. Até a denominação. Poderiam passar a se chamar vendedores de ilusão, achacadores da desgraça alheia, comentaristas do terror, sei lá, menos se chamar de imprensa, ou de jornalistas.
    Eu apelo para o critério, se é que exijo muito.

  1. Eduardo Santos disse...:

    Concordo ctgo Alexandre, mas infelizmente é isso que o povo gosta de ler, o povo pára pra ver desgraça em qualquer lugar, no trânsito percebemos claramente isso.

  1. Concordo, Eduardo, e já fiz uma postagem sobre isso. "O embuste da mídia que nós compramos."

    Porém, se a própria mídia começar a abrir espaço para as informações críticas, oferencendo o contraditório, dá oportunidade de as pessoas pensarem.

    O leitor passivo passaria a ter divergências e a sociedade não ia engolir com tanta facilidade certos conceitos.

    Mas isso é querer muito, né?

  1. Anônimo disse...:

    強制的に日本

Postar um comentário

Os comentários aqui postados sofrerão moderação. Anônimos serão deletados, sem dó, nem piedade.
Não serão aceitos comentários grosseiros com palavrões, xingamentos, denúncias, acusações inverídicas ou sem comprovação e bate-bocas.
Não pese a mão. A crítica deve ser educada e polida.

 
Força Azurra © 2011 | Designed by VPS Hosts, in collaboration with Call of Duty Modern Warfare 3, Jason Aldean Tour and Sister Act Tickets