Parece que o mau futebol (mais um) apresentado pelo Avaí nesta quarta-feira, pela Copa do Brasil, juntamente com a pífia campanha de nosso time no Estadual, nos fez esquecer (ou passou despercebido) que a transmissão do jogo foi ao vivo e à cores SOMENTE para a Grande Florianópolis. Não sei se é bom ou ruim, mas foi também um dos motivos de se tirar torcedores do estádio. Além daquilo que já se sabe: ingressos caros, tempo ruim, mau futebol, a mentira do acesso no Trevo da Seta, etc.
O blogueiro Rogério Cavallazzi chamou a atenção em seu blog e eu compartilho com tal preocupação.
Há muito tempo que me indisponho com a rede de chupadores de bomba. Não é perseguição à toa, não almejo empregos por lá, não uso da fábula da raposa e as uvas. Não sou esquizofrênico, como costumam afirmar os que babam por eles. Tampouco sou xenófobo e nem pretendo concorrer com os seus canais. Nem mesmo burro, como dizem os que recém saíram das fraldas.
A indisposição é conceitual, pois eles se acham donos do planeta. Vieram, habitaram, comeram de nossa água e beberam de nossa comida e agora nos tripudiam. Dia e noite. A cultura que defendem não é a nossa. O linguajar e o sotaque são esquisitos. O modo de vida é estrangeiro. A postura é de estranhamento às nossas coisas. São invasores, sim, e a cada dia ocupam nosso espaço, num canibalismo atroz e sem-vergonha.
Se fosse por uma questão de competência, sentava à mesa e discutia. E aprendia. Mas é pelo dumping, por tomada de espaço de maneira covarde.
Do ponto de vista da relação com o Avaí, então, nem se fala. E não pense o leitor que seja pelo motivo de ser seu torcedor. Seria uma hipótese mesquinha e minha postura seria rasteira. Não é por isso, mas é pelas escolhas. Somos uma cidade dividida ao meio quando se fala em futebol, e não se admite que um veículo de mídia nos tolha espaços, nos achincalhe, exacerbe negativismos, enquanto transforma o mundo dos doladelá em maravilhas e coitadismos. O entendidos de marketing sabem o que isso significa.
Aliás, por falar nisso, percebeu-se uma mudança de postura nos últimos dias, esquisita, uma mudança de hábito como afirmou meu amigo André Tarnowsky. E é tão acintosa que soa falsa. Até os que falam em teoria da conspiração já notaram, não é incrível?
Mas o que motiva este escriba a perder seu tempo com a rede de chupadores de bomba é exatamente a outra falsa mensagem de que promovem o campeonato catarinense. Mentira! Faltam com a verdade na maior cara de pau. Perguntem aos habitantes das cidades distantes de Florianópolis quantas vezes assistiram pela TV aos jogos dos times da Capital no campeonato brasileiro, em Copa do Brasil, ou jogos da mesma importância. Ou vice-e-versa.
De minha parte continuo a desprezá-los. São figuras apagadas de meu conhecimento. Aliás, sei selecionar muito bem qual alimento envio ao meu cérebro. Contudo, não podemos ser inocentes bobalóides de aplicar a regra do controle remoto e ficar tudo bem. Desligar o rádio, comprar outro jornal ou mudar de canal é uma tática pessoal prática e inteligente. Façamos isso, porém sem esquecer que a disseminação da cultura não está na tecnologia, mas numa capacidade mais profunda de fazer mentes e corações. Depende de um conhecimento avançado de difusão de conceitos e valores, indistinguíveis no dia a dia.
O que me surpreende é que em determinadas épocas algumas pessoas levantam de seus túmulos existenciais e começam a achar que um deus lhes tenha dito: "mermão, desce a arrasa", como os habitués daquela mesa bicuda. Ou então, num belo dia, o sujeito acorda e auto-constata que era o espermatozóide mais espertinho "daquela" turminha.
A falsidade e a mentira dessa gente são vícios que um dia serão desmascarados. Não demora.
Ou será que o Sta Luzia pegou alguma substancia estranha na urina de algum deles??
Ou será que acabou o "camarão grado no cocrete" do café c/ brócolis e de raivinha mudaram um pouco de lado pra pressionar?
Dali espera-se tudo, até uma elogiadinha pra depois bater com a marreta, como se fosse na bigorna.
Mas que está estranho ah!! isso tá