Depois do jogo de quarta-feira eu sai da Ressacada extremamente irritado com o técnico Silas. Embora houvéssemos nos classificado na Copa do Brasil, achei desnecessária a conduta do nosso técnico no comando do time. Foi um jogo o qual ele tornou dramático e todos os torcedores presentes na Ressacada se desgastaram. Tornava-se impossível entender o quão teimoso era o técnico do Avaí. Depois do jogo, fui direto para casa, pois na madrugada viajaria para o Oeste catarinense. Iria passar o feriadão na casa de amigos, longe de tudo.
Durante as 10 horas de viagem, além de observar as belas paisagens de nosso Estado, refleti sobre essa situação, a de termos um técnico maldoso. Exatamente isso. O técnico do Avaí é um homem maldoso. Além de sua teimosia pétrea, de seu parco conhecimento de futebol, este homem traz um ranço cruel no peito, que desconheço a causa. Um ranço maldoso para defender as suas convicções. É capaz de morrer com a sua razão, mas não a abandona. Bate o pé e acha que manda mais que todos. Isso é terrível!
Quero esclarecer, antes que algum abobado me condene, que analiso o profissional, não o homem. Estou pouco me lixando para a condição do homem e o que ele pensa. Ele é bem grandinho e sabe se defender, mas o profissional Silas precisa rever seus conceitos. Ele é o técnico do Avaí e nos deve explicações.
Ao descer a serra, de volta à Capital, e começar a ouvir pelo rádio as primerias reportagens sobre o jogo, me deparo com a informação de que Estrada iria começar jogando. Ora, como que um torcedor avaiano ainda põe dúvidas na conduta deste técnico, depois de o time ter ganhado o clássico, eliminado o rival e se classificado para disputar o título do returno e, quem sabe, se credenciar para conquistar o tri-campeonato?
Pela obviedade da situação. Com toda a certeza, depois daquela pantomima no jogo pela Copa do Brasil, onde ele poderia colocar em risco uma classificação, alguém botou os pingos nos "is", deu os devidos socos na mesa e ordenou, mandou, disse quem dava as cartas lá dentro e o obrigou a pôr em campo o time da torcida. O jeito de jogar que a torcida, que não entende nada de futebol, queria. O resultado, por isso, não poderia ser outro.
Desde o início do ano, foi a melhor partida deste Avaí versão 2011. Ainda é muito cedo para dizer que o campeão voltou, mas com toda a certeza o ano do Avaí acaba de começar. O Ano em que a teimosia deste sujeito perdeu e o Avaí venceu.
Tomara que daqui para frente ele entenda que não manda mais do que ninguém, que saiba ouvir as razões dos outros e que seja humilde em assumir seus erros. Todos ganham quando a teimosia perde.
A teimosia se rendeu
Postado por
Alexandre Carlos Aguiar
às
22:07
domingo, 24 de abril de 2011
2 comentários:
-
A vitória foi fruto de um bom futebol apresentado pelo Avaí. Foi ao natural! Que seja assim daqui prá frente!!!
VAMO VAMO AVAÍ!!!!!!!!!!!!
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O Avaí meteu-me dois a zero
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estás desclassificado
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