Chamei a atenção para este detalhezinho básico, que transforma vitoriosos exemplares em reles perdedores do dia pra noite, se os devidos cuidados não são tomados. A soberba.
Não, o Avaí não entrou de salto alto neste jogo contra o Flamengo. Não menosprezou o adversário. E também não poderia entrar com sua força máxima, uma vez que está em vias de se classificar para uma final histórica na Copa do Brasil. Mas o Avaí não foi o Avaí.
Durante todo o campeonato catarinense reclamamos disso, de o Avaí que nós conhecíamos não ter estado em campo. Desde a diretoria até o grupo de jogadores, passando pela comissão técnica, a torcida acostumada a ver um time guerreiro e combativo em campo, como manda a letra de nosso hino, ficou órfã. Não tinha para quem torcer. O nosso pseudotime era um arremedo.
E foi o que vimos neste jogo de estréia no Brasileirão. Um time apático, desmotivado. Com jogadores fazendo hora extra em campo.
Se o Avaí entrasse em campo, com aquela garra e determinação que vimos nas partidas finais do catarinense e nos jogos da Copa do Brasil, era certeza de vitória contra o Flamengo? De jeito algum. Não sou estúpido de imaginar algo assim. Mas eu sempre vou querer que, ao menos, o meu time jogue bola e não seja um monte de cones andando em campo.
Podemos fazer história na Quarta-feira, podemos nos consagrar na galeria dos times do futebol nacional, mas é preciso pôr o pezinho na bola, dividir, suar a camisa, ralar o bumbum no chão. Os jogadores devem dar trabalho ao pessoal da lavanderia do Avaí, quando forem tentar tirar a grama presa nos calções. Do contrário, nem me convidem pra assistir aos seus jogos.
Ótima quarta-feira Azul & Branca!
Há 26 minutos
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