Para que serve a razão?

domingo, 22 de maio de 2011

Eu não tenho medido as minhas críticas para o Avaí neste ano, um período ao que nos parece, está sendo uma continuação de 2010. E minha crítica não é pontual. Não é foco na peneira, como dizem alguns "entendidos". Não é bater no técnico para aliviar um outro lado, o lado da diretoria avaiana. É uma crítica conjuntural. Será que tenho que explicar o que é isso, para os anarfa?

Nosso ano começou com o Benazzi e toda aquela lenga-lenga de motivação. Não deu certo e fomos apostar na solução caseira, no que já deu certo, na mãe de todas deficiências, ou seja, trazer o sujeito que já foi bom por aqui. O resultado todo mundo já sabe. Nao foi a melhor aposta, até que se deu um tremendo soco na mesa. Aliás, é bom que se diga que é uma baita desonestidade intelectual informar que o técnico do Avaí corrigiu o time pelas suas convicções. Não é nada disso. Ele foi, como diria, ... mandado, por assim dizer, a rever seus conceitos.

Por isso o Avaí foi diferente desde o jogo contra o rival, situação que levou a torcida, de lá pra cá, a vislumbrar uma boa fase e um ano melhor daí em diante, com uma curiosidade espantosa: era o tipo de jogo que a maioria dos torcedores queriam, que os torcedores que vão ao estádio queriam, é bom enfatizar. Os pijaminhas, que agora querem dar de dedo, que opinam pelo PFC, esses que não tem culhão suficiente para enfrentar as dificuldades, e que agora querem dizer que o time era esse mesmo no qual apostavam, são oportunistas, cairam de para-quedas, meros bocós de ocasião. Eu vou dar voz é para aqueles que vão no dia a dia ao estádio e vivenciam o que é o Avaí Futebol Clube.

Qualquer criança de colo, portanto, sabia que o Avaí estrearia no Brasileirão com um time modificado. Com meia escalação de reservas, ou com jogadores que não vinham jogando regularmente. E por mais estúpido que seja o sujeito, o mesmo que vai à Ressacada ainda que com todas as dificuldades, este cabra tem a real consciência de que o Avaí não poderia fazer um bom jogo na estréia. O foco é a Copa do Brasil, oras bolas. Tão óbvio quanto o sol nascer todo dia. Contudo, queríamos um time com um pouco mais de disposição e vontade. Só isso. Perder de pouco ou de muito é consequência de um jogo, mas perder sem esboçar reação é que é feio.

Mas os estúpidos, os que acham que são donos da verdade, aqueles que não frequenteam a Ressacada e ainda querem dizer o que se deve ou não se deve dizer por aí, estes dizem que a crítica não vale para esse jogo contra o Flamengo, que devemos considerar o momento e a oportunidade. Possuem uma razão furada.

Ai, ai, como faz falta uma biblioteca para essa gente.

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