Um dos meus filmes preferidos é Sociedade dos Poetas Mortos, onde é contada a história de um professor que sai do convencional para tentar cativar a sede de saber do alguns alunos irrequietos e, ao mesmo tempo, quebrar a tranqüilidade de diretores metidos. Nesta obra, o professor estimula seus alunos a não viver do ócio, com a célebre frase carpe diem, aproveitem o dia, e o famoso tornem suas vidas extraordinárias.
O personagem interpretado pelo genial Robin Williams, lá pelas tantas, desperta a sensibilidade dos seus alunos dizendo: “Não lemos e nem escrevemos poesia porque é bonitinho. Lemos e escrevemos porque somos humanos. A raça humana está repleta de paixão.”, clamando até por um pouco de ousadia e imprudência, em determinados momentos.
Pois foi o que eu vi nesta partida de hoje do Avaí, la na bela Fortaleza. Aproveitamos o dia, aproveitamos a fase e impusemos o resultado.
Fomos imprudentes e habilidosos ao mesmo tempo e tornamos a vida desse clube maravilhosa. Porque, como num sonho de adolescente, encontramos a nossa outrora bela e proibida amada, a vitória, de uma forma implacável e avassaladora. Não fomos bonitinhos, fomos eficientes. Saímos do convencional como um time que quer ser extraordinário.
É bem verdade que ainda falta muito para nos sustentarmos. Precisamos dos outros, as rodadas são ingratas, a limitação é enorme. Mas, ainda assim, a velha frase de time da raça, inscrita no hino parece querer voltar.
Não sei por quais motivos e como isso ainda não apareceu antes, mas se vier agora é muito bom.
O Leão está querendo voltar, ser o velho time da raça e, quando se estabelecer, isso ninguém nos tirará mais.
Voltamos a estar repletos de paixões. Urra nação de leões!
Parabéns Aguiar, tua comparação com o filme foi perfeita.
Domingo é a nossa vez de ajudar o time a fazer valer essa remada contra a maré.
Abs