É impressionante o complexo de inferioridade. É aquele sentimento de que se é inferior a outro. Tudo no outro é melhor, maior, mais forte, mais rápido. Não admitimos nossa capacidade e almejamos ser o que o outro é. E ele se intensifica por comparações.
O que se sente inferiorizado jamais imagina que pode alguma coisa. Normalmente, ele nunca pode e se conquistar algo, é por um acaso, uma sorte do destino, alguém cochilou. Nunca é por seus métodos.
A bem da verdade, nem é o outro que é melhor. O complexado é que não acredita nele mesmo. Vive a aceitar tudo o que os outros fazem. É um caso difícil e complicado. Em grande parte das situações, de tanto se achar um imprestável, o mundo o rejeita, naturalmente.
No mundo do futebol isso é um assunto mais comum do que se imagina. O complexado por sua inferioridade imagina, por exemplo, que a camisa, a torcida e o jeito de tratar o futebol que o adversário possui é a melhor coisa do mundo. Do seu time ele não acha nada. Aliás, acha, sim. Acha tudo uma porcaria. Tem má vontade, é mal humorado, assume um ranço repetitivo e é chato, mas chato de galocha de borracha amarela.
Quer sempre ensinar que sabe mais e sabe tudo sobre qualquer assunto, mas derrapa e escorrega em sua própria complexidade. Coitado!
Tirem as crianças da sala...
Meu Deeeeeeeeeeeus!
Diria Milton Luiz!
Saudações AvAiAnAS!
André Tarnowsky Filho