Próxima atração: a emoção em campo.

Enquanto dois times de classe inferior aqui do Estado combinaram de jogar uma peladinha hoje à tarde, lá no estádio-shopping, nós agora vamos nos preparar para um embate há muito esperado: o jogo contra o Grêmio pela Copa do Brasil.

E será tida como uma final de Copa do Mundo, por todos os ingredientes disponíveis.

Primeiro, que será no Olímpico, um local onde o time da casa dificulta, bastante, ser batido pelos visitantes. A torcida do Grêmio é tão apaixonada e inflamada quanto a nossa e motiva o time o tempo todo. Tem em seu poder empurrar o time da casa como a sua marca registrada. Porém, assim como a nossa torcida, ela também se irrita quando o time não rende o esperado. É nisso que devemos apostar nossas fichas, de tê-los irritados se os gols do time da casa não sairem.

Em segundo lugar, o time do Grêmio é tarimbado em mata-mata. É o tipo de competição que, historicamente, eles adoram. Disputam Copa do Brasil e Libertadores como quem toma o cafezinho da tarde com bolachinha. Torna-se, assim, mais um ponto importante se o explorarmos a nosso favor, uma vez que o excesso de segurança acaba por relaxar quem o possui.

A terceira condição deste jogo é a presença de nosso ex-treinador. Como ele mesmo diz, guarda um carinho especial pelo Avaí, mas agora é treinador do Grêmio. É ruim porque todos nós conhecemos à exaustão a sua competência, mas, por outro lado, podemos perceber que a emoção que isso irá gerar, os cuidados especiais, a necessidade de se mostrar aos atuais torcedores, poderá tirar um pouco o foco do jogo em si.

Aguardo com expectativa redobrada esse jogo, pelo seu conteúdo e pelos ingredientes no entorno. Nossos corações já começam a se acelerar a partir de agora.