Um time de guerreiros

Sabe aquele jogo que a gente não quer que acabe nunca? Pois este foi o jogo desta noite de quarta-feira entre o TIME DE GUERREIROS e um time lá do sul do Brasil.

Eu não queria que o jogo acabasse, não para, quem sabe, fazer mais um golzinho. Não, não era só isso, mas era pelo futebol jogado por este TIME DE GUERREIROS . O time do Avaí Futebol Clube. O time do Leão da Ilha. O time que jogou como manda seu hino, mas, acima de tudo, com bola jogada de pé em pé, com passes logos, com toques curtos, com jogadas magistrais, com defesas soberbas, com carrinhos limpos e raça, absoluta raça, muita raça.

As pessoas que foram à Ressacada viram um show, um espetáculo, uma obra magistal e magnífica de um TIME DE GUERREIROS que quis jogar bola. Apenas jogar futebol. O bom e velho futebol brasileiro.

Este TIME DE GUERREIROS fala a língua manezês, sem estrangeirismos, sem arrogância. É o time que representa o futebol de Santa Catarina, que precisa ser respeitado e pede passagem no cenário nacional. Nunca uma patriotada fez tanto mal ao futebol, como aquela que o time do sul do Brasil precisou ter para passar de fase neste torneio.

O outro time? O time do sul do Brasil? Ah, o outro time precisou fazer cera para ganhar desse TIME DE GUERREIROS. No outro time há um treinador que uma vez treinou um TIME DE GUERREIROS, mas agora se contenta em fazer declarações emotivas ou motivadoras. Ou de babações oportunistas. Não, no outro lado havia um arremedo, um troço, não um time. Quem foi à Ressacada viu um time jogar o futebol que todos gostamos. Classificamos? Não, para desgraça da Copa do Brasil, que não terá um TIME DE GUERREIROS jogando daqui pra frente.