Luiz Felipe Scolari, ou Felipão, como é conhecido pelo Brasil, é um técnico reconhecidamente competente no futebol mundial. Foi simplesmente o técnico que levou a seleção brasileira a conquistar o título de pentacampeã mundial, em 2002, no Japão. Depois disso, tornou-se técnico da seleção de Portugal, chegando ao 4º. Lugar na Copa de 2006, na Alemanha. Logo em seguida, foi para o Chelsea, da Inglaterra e agora treina o Bunyodkor, do singelo Usbesquistão, tornando-se também campeão.
Antes disso, dessa parte final espetacular em sua vitoriosa carreira, Felipão treinou o Cruzeiro, sendo campeão da Copa Sul Minas de 2001. Antes ainda, foi treinador do Palmeiras, também com uma carreira vitoriosa. Antecipando mais a sua carreira, Felipão sagrou-se campeão também, pelo Grêmio, com títulos pelo Brasileirão, pela Copa do Brasil, pela Libertadores e pelo campeonato gaucho diversas vezes.
Mas a vida de Felipão como técnico é ainda mais antiga, sendo campeão pela Copa do Brasil no Criciúma, fato até então inédito para um clube de SC no cenário nacional. Felipão começou a sua carreira no CSA, de Alagoas, e foi campeão alagoano logo no seu início de carreira. Ou seja, é um vencedor supremo.
Avaliando essa fantástica carreira como treinador, sabe-se que Luiz Felipe Scolari é adorado por todos os lugares onde passou, mesmo na seleção portuguesa e no Chelsea, lugares de onde saiu bicudo. E em nenhum momento se viu ou ouviu Felipão desprezar qualquer um destes times ou lugares por onde passou e, com humildade, refere-se a todos eles com carinho. Jamais, em tempo algum, se ouviu dele que o lugar onde trabalha é melhor do que o antigo. E, como retorno, é adorado e querido em todos eles.
Por essas e outras que a gente avaiana sabe o que ocorreu nos últimos dias por aqui e acabou vaiando quem merecia.
Na vida não se é apenas vencedor quando se ganha, mas quando se é humilde.
Rádio Caçanjurê
Há 16 minutos
O que eu penso sobre esse episódio é o seguinte:
Não vaiei e não soltei palavrões, sou contra isso, mas não tiro o direito de quem o fez.
Quando Silas fez aquela declaração de amor ao Grêmio, fez porque quis, Sérgio da Costa Ramos resumiu bem esse episódio, não foi pedido a Silas naquela ocasião para "graduar afetos", repito, fez porque queria fazer, não concordas ? Talvez não soube jogar com as palavras, mas deu mancada.
Podia ter saído de cabeça erguida e com a voz da razão daquela partida, mas ai saiu o gol do Grêmio ele olha para torcida do Avaí e comemora com gesto raivoso, como se falasse "toma torcidinha" que me vaiou.
Ele se diz um homem de Deus quando bateram em sua face deveria dar outra para mais um tapa, preferiu revidar.
Para mim foi sempre mais um técnico que fez um ótimo trabalho no Avaí e saiu, nada de mais.
Assim como ele defendeu quem paga seus salário, o presidente defendeu sua agremiação e o torcedor também.
Vergonha não tenho nenhuma, quem fala o que quer, ouve o que não quer é assim na vida e não vai ser diferente no futebol.
Abraços