NUlidade de caráter

Todas as pessoas que acompanham futebol em SC sabem dos fatos e eventos que levaram a filial do Tombense ao estágio terminado há dois anos. Claro que alguns se fazem de desentendidos, outros nem tocam no assunto e os torcedores do time deles imaginaram que seu País das Maravilhas foi o resultado de boas práticas no âmbito do futebol. Uma organização muito bem planejada, dizem os mais eufóricos. Janela? Só pra ver a banda passar.

Durante este tempo ultrapassaram em títulos o nosso Avaí, coisa que com um pouquinho mais de futebol foi possível recuperarmos. Nem precisou tanto esforço assim. Há uns coitados desesperados que arrotam aos quatro cantos o fato de não termos ganhado deles e, pela sua lógica torpe, isso seria um atestado de nossa fraqueza. A minha pergunta é: precisou?

Entretanto, o que surpreende nessa conversa toda é um certo desvio de caráter de alguns integrantes de nossa mídia, ao levantar que os “bastidores” foram quem trouxeram de volta a hegemonia de nosso futebol à Ressacada.

Tansos e tolos! Dizia um certo treinador que vão morrer de fome assim.

Insinuações levianas, aforismos vazios, teses estapafúrdias, análises sofismáticas, argumentos falsos empapuçam os ouvidos e olhos de quem os ouve ou lê. O que corre à boca pequena, nas redações e estúdios, é que “se não houvesse pressão do Avaí no backstage”, “ se o Tribunal não houvesse ajudado”, “se naquele gol fosse marcado impedimento”, a história poderia ter sido outra. E aí eu faço outra pergunta: há dez anos não houve condicionantes? O “se”, naquele tempo, não existia?

Contudo, o mais impressionante, é que aquela parcela da torcida do Barcelona infiltrada em nossa torcida faz coro com essa gente. Vá entender!