Antes que algum engraçadinho pense que estou servindo de porta-voz da diretoria, quero esclarecer que não tenho compromisso com ninguém, nem com os leitores deste blog. Afinal, isso que eu faço não aumenta minha conta bancária., portanto, não estou aqui para vender jornal.
Bom, quero ressaltar que o jogo jogado pelo Avaí pode ser basebol, cricket, handebol, basquete, o que for, qualquer esporte, menos futebol. Nenhum time que se dispõe a jogar um campeonato passa noventa minutos com dois chutes a gol e arrastando a bola no meio de campo. Isso não é futebol. Não foi isso que eu aprendi.
Há coisas que precisam ser feitas, ainda dá tempo, e nada como esse intervalo da Copa para resolver alguns galhos de enchente que estão encalhando. A primeira delas é a disposição, a colocação em campo de nossos cabeças de área, dos famosos voltantes. Se temos uma zaga forte e determinada, dois goleiros espetaculares e um volante açougueiro, temos que passar zerados no campeonato. Não podemos tomar gols de jeito algum. E os volantes têm responsabilidade nisso.
A segunda questão é ter um armador. Armador no futebol é aquele sujeito que conduz a bola da zaga para o ataque. Ele carrega a bola o tempo suficiente para que o time se posicione, ou lança o atacante de forma a propiciar um contra-ataque. É o cara que não pode errar passes. Não temos esses jogador, hoje, jogando no Avaí. Então, é preciso contratar.
A terceira questão é um ataque eficiente e eficaz. Que tenha a virtude de produzir um efeito e que dê bons resultados. Que perca gols, mas que os faça também. Que incomode os zagueiros adversários, que sofra faltas, que de bicos ou chutes fantásticos. De corredores o Ironman da semana passada estava cheio.
Agora, uma quarta questão, e vou insistir nisso, sim, seo Rodrigo, é o comportamento da torcida. A gente deve lamentar uma derrota pelo contesto do campeonato e não para pôr em dúvidas a capacidade de quem está construindo a nossa história. Que venham discussões inteligentes, pois fechar o biquinho para emitir um uivo é burrice, é jogar contra a gente mesmo.
Ressalto e reafirmo, pra deixar bem claro: tem gente burra na torcida, sim. E tem gente boba, mais preocupada se será gozada pelo rival, do que a construção de um Avaí forte. A palavra VERGONHA foi o que eu mais ouvi ontem à noite.
Tenho certeza absoluta que estes vaiadores profissionais não estavam lá na Ressacada, em 2003, no frio e na chuva, assisitindo a Avaí e São Raimundo pela série B. Aliás, naquele dia não havia 200 testemunhas. Hoje não têm nenhum direito de reclamar. Se é para manifestar a bipolaridade, que fiquem em casa, cuidando dos cachorros.
Ainda dá tempo
5 comentários:
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Rodrigo, meu caro, não discordo de nada disso que tu declaras. Ao contrário, meu velho, aprovo tudo isso. Mas, veja, por que não podemos entender o momento?
Agora, discordo em relação à vaia. Ela é uma manifestação de que "eu não concordo, porque entendo disso mais do que tu estás apresentando." Ou "você não faz parte do meu grupo, então, eu vou vaiar".
Uma coisa é a crítica, a insatisfação. Se sentares ao meu lado na Ressacada, não vais me ver parado. Eu salto, pulo, esbravejo, exijo, aplaudo. Sou, sim, declaradamente, um torcedor fanático. Sou muito exigente, mas naquele momento. Tive sérios problemas na campanha do acesso, pois meu coração estava me dando alguns dribles e cheguei a consultar um cardiologista, que me consultou a estar afastado da Ressacada. Mas eu voltei, não vivo sem o Avaí.
Só que eu nunca vaiei, nem o time adversário. A vaia me coloca numa posição superior, de um sujeito que se supõe mais do que os outros. Se alguém vaiar é porque se sente superior. E isso eu não sou. Estou na minha. Se não der certo, amanhã deve dar. Os reveses são da vida.
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Ah, Rodrigo, e continues a emitir a tua opinião, sempre que puderes. Nunca, jamais, irei censurá-la. Posso contestar veementemetne, mas saiba que isso é apenas uma construção de idéias. Quero deixar isso bem claro.
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Claro sempre vou opinar, a final quem deve brigar são opiniões e não os homens, mais ou menos assim o ditado.
Abraços
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Perfeita a colocação Alexandre. Quem vaia, se acha superior, acha que pode fazer melhor. Só vi críticas até agora a esse ou aquele jogador, ao Zunino, ao LA, mas não vi até agora uma sugestão coerente. Alguém que possa fazer melhor do que tem sido feito. Assim é fácil. Todo mundo se acha o melhor técnico do mundo, mas sem nunca ter ocupado essa posição em nenhum time de série D, que dirá de A. Sinceramente, acho que vaia, até hoje, coube apenas ao time do Vitória em relação a palhaçada deles no momento do hino.
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Claro aqui a lei é tua escreves o que quiseres, assim como dou a opinião que quiser, só acho que ta na hora de parar de falar um pouco da torcida. Não somos tão culpados assim, não entramos em campo e não jogamos pelo menos literalmente. A vaia é uma forma de manifestação de desgosto pela atuação do time, não dá para ter ums discussão inteligente lá de cima da arquibancada com o jogador lá embaixo no campo, então o pessoal vaia. A torcida tem gente burra, tem os entendidos, tem quem entende mesmo, tem os chatos, tem vaiadores, tem cornetas, tem os que apoiam, tem de tudo isso é o futebol.
Quanto ao rival isso é de menos nunca me preocupei com eles nos tempos ruins, vou me preocupar agora que eles é que estão na merd*.
Abraços