Esta Semana, de 31 de maio a 5 de junho, é instituída como a Semana do Meio Ambiente. Antes de ser uma data comemorativa, deve ser encarada como um momento de reflexão.
Os eventos dramáticos que estamos presenciando nos últimos tempos relacionados ao clima, que é desnecessário descrever, remete-nos a uma pausa, a uma análise do quanto, humanos, estamos responsáveis por tudo isso.
Na Revista Global Environmental Change, num artigo de 2001, foram levantadas estratégias de negação das mudanças climáticas, apresentadas por Suzanne Stoll-Kleemann, Tim O’Riordan e Carlo Jaeger:
1 - a metáfora do compromisso deslocado (quando alguém diz “eu protejo o ambiente de outros modos”),
2 - a condenação do acusador (“você não tem o direito de me cobrar”),
3 - a negação da responsabilidade (“não sou a causa desse problema”),
4 - a rejeição da culpa (“não fiz nada errado”),
5 - a ignorância (“eu não sabia”),
6 - a sensação de falta de poder individual (“eu não faço nenhuma diferença”),
7 - limitações genéricas (“há muitos impedimentos”),
8 - o pessimismo (“a sociedade é corrupta”) e
9 - o apego excessivo ao conforto (“é muito difícil para eu mudar meu comportamento”).
De lá pra cá, o que foi feito pra mudar esse comportamento?
Tratar do meio ambiente não pode ser apenas uma iniciativa da moda, para angariar benefícios marqueteiros, para diminuir cargas tributárias ou coisas que o valham. Cuidar do meio ambiente é cuidar da vida, da vida ao nosso redor e da nossa própria existência.
Ainda dá tempo para se fazer alguma coisa, nos mobilizarmos para preservar a vida que ainda resta, e que as gerações futuras tenham condições de usufruir disso. Quando a água já estiver no pescoço, ou o ar nos faltar para respirar, talvez aí, sim, seja tarde demais.
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