Uma palavra estranha

Há uma palavra circulando por aí, daquelas que nos martelam sem nem mesmo a gente saber a razão da idéia fixa. Ela é ouvida e lida constantemente. E, tal um exorcismo roliudiano, é invocada para satisfazer nossas tensões existenciais, ou mesmo para explicar o mal desempenho de um time de futebol.

A palavra é PARCERIA.

Fui ao meu camarada de angustias e desesperos gramaticais e lingüísticos, o Aurélio, e conferi:

parceria

Substantivo feminino.
1.Reunião de pessoas para um fim de interesse comum; sociedade, companhia.
2.Bras. Grupo de dois ou mais compositores de música popular.

Não contente, pois me apoquentava a mufla a sua insistência em rondar minhas ruminações, fui mais além e pesquisei PARCEIRO:

parceiro
[Do lat. partiariu, por via popular.]
Adjetivo.
1.Igual, semelhante, parelho, par.
Substantivo masculino.
2.Aquele que está de parceria; comparte, quinhoeiro, sócio.
3.V. cúmplice (2).
4.Par, companheiro, consorte.
5.Pessoa com quem se joga.

Hum, então quer dizer que isso, uma parceria, é simplesmente uma reunião de parceiros, de pessoas que desejam o bem comum, com projetos e objetivos iguais? Interessante, como diria uma certa raposa gaúcha.

E a grita da torcida, ao dizer que a parceria está dominando as ações no Avaí, faz sentido para o bem ou para o mal?

E mais uma perguntinha, para ser mais chato ainda: se a parceria decide a esse ponto apregoado pela torcida, significa que ela quer que o Avaí se estrepe? E em se estrepando, ela não teria um baita prejuízo?

Ah, são tantas as dúvidas!