Ou seja, todo protesto visto dessa forma é natural e inevitável. Não há como ser diferente. Quando há intransigência de um lado, uma das soluções é um bom e velho protesto. Em alguns lugares até extrapolam para baixarias e violências, cujas retaliações são absurdas. Porém, isso é para situações limites, estanques, onde o diálogo dá lugar a portas fechadas dos dois lados. Creio que não é o caso do Avaí.
E então eu pergunto: protesto pra que? É para alguém da diretoria do Avaí ouvir os torcedores? Que torcedores? 10, 50, uma facção da torcida? Por favor, isso me parece choro de bebê de colo. Se alguém quiser fazer um bom e duro protesto contra as decisões infantis e levianas efetuadas por grupos estrangeiros que se apossaram da Ressacada, especialmente aqueles com sede em Porto Alegre faça o seguinte: não vá. Fique em casa. Desfaça-se de sua condição de sócio. Tenho certeza absoluta que, quando a coisa dói no bolso, o efeito é imediato, igual a óleo de rícino.
O tanso é aquele que sai de casa, elabora uma faixa, bate latas e vai para a frente de um estádio pedir diminuições de preços de ingressos. Fique em casa, o tanso.
Alexandre, embora não tenha participado do "evento" por motivos óbvios, discordo totalmente com as colocações. Basta lembrarmos que em um passado rescente os "cara-pintadas" tiraram a autoridade máxima do poder por terem saído do conforto do seu lar. Pelo natural acomodamento é que, principalmente a classe política, está deitando e rolando. Enquanto ninguém berra eles vão comendo miudinho.
P.s: foi um parto "bostar" este comentário hoje, estou em uma crise de hérnia de disco.