Relações incestuosas

Eu sou daquelas pessoas que não formata o HD a toda hora. Isso significa dizer que mantenho posições firmes.

Por isso, me indisponho constantemente com mudanças de humores de torcedores. Quando o time ganha, é uma maravilha, há choros, faixas, medalhas; quando perde, apronte-se a guilhotina e arranquem as cabeças. Uma pessoa deve ter opiniões fundamentadas e coerentes, sejam boas ou ruins.

Também sou refratário a acertos e acordos, aqui e ali, nas decisões avaianas, que vão de encontro à lógica. Critico muito, desta feita, a recente “parceira” entre o Avaí e a rede gaucha de entretenimentos. Eles não gostam da gente, que isso fique bem claro, e só se aproximaram por que têm interesses. São mesquinhos, ordinários e iníquos. Quem muito se abaixa, no caso de nossa gente, mostra o forevis desguarnecido. Isso vale, também, para alguns torcedores que hora os execram, e em outras até entrevistas de pé de ouvido são feitas, para agradar uma patuléia desavisada.

Também, por conseguinte, não aprovo as “deixadinhas” efetuadas por nossa assessoria especial da presidência aos moços e moçoilas da mídia. Sem essa de exclusivas. Nada de privilégios. Quem quiser ganhar um dindin que vá trabalhar.

A propósito, gente da direção e conselheiros boquirrotos é outra classe que precisa entender suas conjuminâncias na posição que exercem. Arrotam, aqui ou ali, informações do baú estratégico e cumprem um desserviço ao Avaí como instituição. Essa conduta de anabolização de egos é pequena, ridícula e desnecessária.

Então, esse arrazoado todo quer dizer o seguinte: se o Avaí quer divulgar a sua “nova” camisa, que o faça em seu site, para a comunidade avaiana, de forma oficial e não por distinção a um ou outro. Essas relações incestuosas estão para lá de amadoras, não refletem o papel importante que nosso clube está assumindo e vira chazinho da tarde de madames.

E estamos conversados.