O título acima se refere, exatamente, ao Avaí Futebol Clube. Hoje podemos dizer que Santa Catarina tem um representante na série A do campeonato mais difícil e disputado do mundo.
Qual a diferença entre ser representante e jogar na série A?
Bom, basta ver a participação dos outros que jogaram este campeonato nos últimos dez anos e tirar as conclusões. Enquanto alguns eram sérios candidatos ao rebaixamento constante, nós, apesar de ainda termos que disputar os fatídicos quarenta e cinco pontos, estamos mais para a parte de cima da tabela do que a parte de baixo.
E, tenha a certeza, leitor, todos os times neste momento do campeonato lutam pelos mesmos pontos, mesmo aqueles ditos grandes e tradicionais. Aliás, alguns deles admitem, como foi o caso da presidente do Flamengo, ainda que seja campeão brasileiro, disse que primeiro precisa permanecer na série A, antes de pensar num outro título.
E como o Avaí chegou a isso?
Pelo trabalho efetuado ao longo destes anos, desde que ascendeu à série B, no campo, na bola, organizando a sua estrutura interna, fazendo trabalho de planejamento constante e qualificando seu quadro administrativo. Ninguém chega a lugar algum sem trabalho e dedicação, sem planejamento e sem organizar a sua estrutura. Isto consolidou o Avaí, como um clube de futebol.
O time é fruto desse trabalho. Claro que no futebol os resultados ditam regras e passamos alguns anos de vacas anoréxicas e esquálidas, perdendo títulos alguns de forma vergonhosa, que nos fez repensar se valeria à pena. Pois valeu! Valeu o esforço e os resultados estão aí, para que ninguém ponha dúvidas. Ainda há muito o que se fazer, há que se buscar, agora, vôos mais altos, tornar o Avaí grande, dar-lhe mais espaço, ocupar nichos dos clubes tradicionais, que estão em decadência. Mas é preciso, ainda, participar mais alguns anos e impor o nome do Leão da Ilha na constelação das grandes estrelas desse campeonato.
No futebol é assim: ou se trabalha para conquistar alguma coisa, ou se entrega logo o cargo e parte pra outra. Pelas janelas, pelas portas dos fundos, à base de conchavos e acordos, ninguém chega a lugar algum.
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