Sobre homens e ratos

O banner aí acima, que encabeça o meu blog, criado pelo amigo chuleteiro André Couto, lembra um filme. O filme que passa na mente dos avaianos. O filme que distingue bem o sabor de ser avaiano. De torcer para um time o qual nos apaixonamos desde que andávamos de calças curtas.

Neste domingo teremos a exata noção de qual tipo de jogadores passaremos a torcer na reta final do Brasileirão: se aquele amontoado de ratos covardes correndo desbaratados pelo campo no jogo contra o Goiás, ou se homens de verdade, cidadãos que respeitam a agremiação que lhes deu guarida neste ano de 2010.

A hora está chegando e a tensão aumenta.

Tanto do nosso lado, quanto do lado do Atlético, as atenções estão canalizadas para este jogo. Assistiremos a dois tanques em alta velocidade num embate monumental.

Pelo que estamos vendo e ouvindo, contudo, as cores azuis e brancas do Avaí serão respeitadas. Parece-nos que nesta partida de domingo seremos agraciados com um espetáculo de grandes proporções e jogado por homens. E graças, indiscutivelmente, ao elemento mais importante de toda a trajetória avaiana: a sua torcida, a verdadeira torcida do Avaí.

Poucas vezes se viu a comunidade avaiana tão mobilizada, concentrada, as intenções bem delineadas, o nervosismo aflorado, as emoções saltando pela pele. Sem dúvida alguma, este domingo será histórico. Até os oportunistas corriqueiros estão na expectativa.

Resta-nos, aos avaianos, esperar pelo grito de gol e pelo bom resultado, cujo destino será a manutenção na elite do futebol nacional. O melhor futebol do mundo já não é brasileiro, evidentemente, mas poderemos consolidar o melhor futebol jogado na Ressacada na última semana.

Para tudo isso basta que os homens lá no campo queiram. Basta que suem a camisa e dêem o melhor de si. Basta que sejam, verdadeiramente, os homens que vestem os nossos uniformes como nunca e honrem as nossas tradições e o passado de glórias como sempre, como no velho filme da vida avaiana.

Todavia, não custa levar um pedacinho de queijo...