Entendendo o amargo do café, by Mausé

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O melhor texto sobre esta lenga-lenga toda está ai abaixo e foi publicado pelo carismático Mausé, em seu blog. Aliás, ontem eu entendi a razão de termos sido chamados de burros: é que alguém queria platéia e optou pela solução mais fácil, a polêmica.


Taí a obra:

Aos amigos blogueiros avaianos: gostaria que entendessem que não somos contra a aproximação com os meios de comunicação de maneira nenhuma. Trata-se de uma necessidade mútua, o toma-lá-dá-cá da mídia. Atualmente, com a socialização da informação a uma velocidade espantosa, a dita imprensa falada, televisada e escrita está perdendo espaço e importância. Jornais tradicionais estão fechando atropelados pela onda do IPad - ninguém aguenta mais aqueles calhamaços dominicais com um milhão de informações destinadas a públicos diversos e por isso, inócuos para a maioria. A televisão e o rádio correm atrás mas não têm a velocidade do Twitter e a sua peça de resistência - o "furo" - a cada dia fica mais sem graça. Engraçada é essa mania de jornalista dar o furo. E ainda existe aquele televisivo que entra no nosso almoço diário sem ser convidado para dizer, cheio de si, que tal fato ele já havia "furado" há mais de um mês...
No futebol este cenário está deixando as "raposas felpudas" bem informadas de rabo em pé. Percebem muito lentamente que já não são os "manda-chuvas" de antes, quando jogadores e dirigentes, árbitros e torcedores, faziam qualquer coisa para "aparecer". Pensam que se não houvesse o rádio o futebol deixaria de existir. Coitados! Ainda vão deixar a dentadura saltar da boca muitas vezes até cairem na real.
A estratégia do "Café com Brócolis" - nome escolhido em enquete promovida pelo blog Elite Azul e Branca - vai muito além do que pensam os ingênuos blogueiros azurras. Existe o tal estreitamento de relações mas o que está por trás disso é cruel. A "pauta" imposta pelos brocolenses não admite que se veicule más notícias do de cujus, por isso você não encontra nunca, nada de ruim trás as pontes. Não existe crise, não há disse-me-disse, é tudo um mar de rosas (rosas?)! Mas o mais nojento é esse "mandamento" que os cooptados - depois de degustarem alguns petiscos para matar a fome, claro! - têm que seguir: disseminar a qualquer custo - mentira ou verdade - notícias negativas sobre o rival da ilha, com a finalidade de estabelecer e manter o caos nas hostes inimigas.
Não acredita? Leia a coluna de hoje - 27/01/11 - do RA, enaltecendo o marketing do brocolense e avacalhando a maneira como o Avaí apresentou mais um jogador à sua torcida. Tudo é motivo para pegar no pé uma vez que na Ressacada não existe o famigerado "agradinho", o presidente acabou com aquele "jabazinho" esperto a que os alegres rapazes da imprensa estavam acostumados. Então é assim: não tem pão nem brioches? Então toma! Convicções pessoais? Ética? Imparcialidade? Foda-se!

1 comentários:

  1. Anônimo disse...:

    Em vez de olhar para a bonda dos outros temos de olhar para nosso rabo. Ta feia a coisa.
    Mendes

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