A saga deste jogador revelado nas categorias de base do time doladelá poderá ser inesquecível no Avaí. Tudo porque ele possui algo que muitos jogadores se valem para conquistar espaço nos times que defendem: motivação.
Não, não é aquela coisa bobinha de vestiários, promovida por técnicos animadores de torcidas. Menos ainda é o dinheirinho do bicho, ou mesmo do salário, o foco motivador para este atleta. Nem tampouco a necessidade de seguir uma carreira grandiosa e bela no futebol. Nada disso!
O que motiva frontalmente o atacante Rafael Coelho é a necessidade de provar, cada vez mais, que é jogador do Avaí. Pode parecer uma obviedade, mas é exatamente assim. Seria o mesmo (bate na madeira 600 vezes) se algo acontecesse com Marquinhos, de um dia ter que jogar no rival colorido. Não desejo esse mal para o galego, claro, mas numa situação assim, ele jogaria com mais gana, mais garra, teria que ganhar a torcida em todos os jogos, em cada rodada, fazendo de cada partida uma decisão.
Pois quem viu Rafael Coelho comemorando daquele jeito atrevido no jogo contra o JEC, e neste clássico, pode perceber o quanto ele sente essa motivação, essa necessidade de se provar. Alguém duvida? Espere o jogo contra o Marcílio.
O bom dessa história, a parte melhor, é que todo o time poderá ser conduzido a isso. Um grupo de jogadores se anima quando um de seus companheiros se doa em campo e resolve, também, pôr sangue nas chuteiras. Tomara que assim seja, pois além da qualidade do grupo, poderemos ter em campo mais determinação rumo à conquista do campeonato.
A coisa poderá ficar cada vez melhor.
(crédito da foto: Alvarélio Kurossu)
Que assim seja caro amigo ... e que este início de ano seja lembrança a ser esquecida!
Abraços!!!