Me surpreendeu, negativamente, o tamanho do prejuizo que foi este jogo de quarta-feira para o Avaí. Prejuizo financeiro, diga-se, ainda que o futebol jogado dentro das 4 linhas tenha deixado a desejar também. Não mais que 4 mil e algumas testemunhas compareceram ao estádio para assistir àquele jogo horroroso. Além disso, o horário terrível e a pouca cobertua da mídia, uma vez que para o Avaí era um jogo-treino, davam o ar de abandono para quem inicou a competição como candidato ao título.
Para um clube que detém o maior orçamento de Santa Catarina no futebol, o retorno foi risível.
Quem pensa em montar um negócio, seja vender cocada, banana recheada ou caldo de cana na praça, sabe que deve haver um retorno financeiro. Não se faz caridades no comércio. Não se fornece almoço grátis, a não ser para velhinhos e sem-tetos. Mesmo assim, de algum lugar saem os recursos e devidos prejuizos.
E o futebol não pode ser considerado, assim, uma caixa de benesses, de almoços grátis. A propósito, é uma das atividades onde circula a maior quantidade de dinheiro na civilização moderna. Quem investe, quem monta um time de futebol tem, por obrigação comercial até, que receber em troca. Isso tudo que estou escrevendo é a maior obviedade do mundo.
No entanto, o que se viu de retorno para os investimentos efetuados pelo Avaí foi patético. Não se faz futebol assim. E qual seria a razão disso? Um planejamento de araque, que visou massagear vaidades, ao invés de botar um time em campo e já sair ganhando este 1o. turno. Ao contrário, estamos na posibilidade de terminar esta fase numa vergonhosa lanterna, bastando para isso o brioso time de Concordia engrossar o jogo. É ou não é fantástico?
Há alguém brincando de fazer futebol no Sul Maravilha da Ilha de Santa Catarina. E não é apenas o seu treinador, não.
Simplesmente AVAIANA
Há 5 horas
Irreparável, Alexandre!
Lucidez não tem sido fácil de encontrar em nossos domínios...