Não, que ninguém me tome por um ufanista, nem por uma Mãe Diná. Estou muito distante disso. Sou otimista, isso sim. Vivo dando afagos no Avaí a todo momento, é certo. E se nas últimas semanas andei dando algumas porradas, era pra ver a tchurma por lá acordava. Não é possível conceber o Avaí jogando como meninas deslumbradas com o baile de debutantes.
Digo que vamos ganhar o clássico por uma questão de honra. A honra dos jogadores. Conforme já escrevi em Quando o riso espanta o medo, fomos achincalhados e tivemos o nosso nome enxovalhado até doer. E isso foi trasnferido pra dentro do campo. Os brios estão exaltados. Se ninguém percebeu, a comemoração do Rafael Coelho após o seu gol foi diferente, foi entusiasmada. Até leviana. A leviandade dos moleques que sabem que fizeram uma arte e estão preparando outra.
É claro que analisando o futebol como uma maca de necrotério, fria e insalubre, todas as fichas estão sendo arrastadas para o canto da mesa onde se senta o rival. Ninguém dá como certa uma derrota deles. Até mesmo nós, avaianos, estamos desconfiandos. Tudo isto porque a campanha até agora foi ridícula. Foi desprezível. De alguém que não está nem aí para o campeonato.
Mas eu vejo que vamos ganhar o clássico. Será daqueles jogos históricos, envolvente. Mas será o jogo comandado pelo Avaí. O jogo em que o Avaí poderá começar a dar as cartas do campeonato. Porque, ao que parece, o campeão voltou.
Bom dia, Azurras - nº 5.288
Há uma hora
Creio que os Blogs avaianos e alvinegros podem ajudar e muito para uma bela festa no estádio, é importante que se tenha apenas voltado o pensamento para a rivalidade dentro de campo e que vença o melhor.
Sempre lembrando que avaianos e alvinegros são rivais no futebol e não na vida, não no parentesco e na amizade.
Vamos dar um exemplo ao Brasil que aqui se torce muito, mas enxergamos nossos adversários apenas como adversários e não como nossos inimigos.
Abrs.