Se quéx, quéx, se non quéx, dix.

sábado, 26 de março de 2011

O Avaí neste jogo de domingo contra o JEC, da cidade do limão, ops, perdão, de Joinville (brigadu, Kaká, por me lembrar!), poderá definitivamente dizer se está a fim desse campeonato, ou se é só um laboratório para o Brasileirão. É, laboratório, palavra usada pelo Bobetti (o sucessor das arrogâncias e soberbas dos doledelá), ao se referir sobre a maneira como estão conduzindo seu time nesta competição. Mas, isso é outra conversa...

O time deste ano do Avaí começa a encontrar um jeito de jogar. Não num esquema, pois não temos esquema algum, mas numa disposição em campo. Hoje se sabe que temos uma boa proteção à zaga, com Marcinho Guerreiro, uma boa saída com o Julinho, uma armação primorosa com Marquinhos Santos (Totô, Anderson e Feijão, me desculpem, mas o Galego tá jogando muito!) e um ataque fulminante com Uilhã e Roger Rabbit. E é só. Essa bobagem de evolução é lenda. Não vejo nada mais que isso, apenas bons jogadores fazendo a diferença.

E é isto que será importante nesta reta final, jogadores que decidam. Os outros times tem conjunto, força física, vontade, mas param por aí. Como bem disse o meu amigo André Tarnowsky, ninguém está jogando um futebol para ser campeão. Mesmo os campões do 1o. turno, mais acertadinhos, porém, com algumas falhas na zaga, não são lá essas coisas. Até o Janelense II (por sinal, haverá também neste domingo o clássico das Janelas), líder do campeonato e se achando, tem lá as suas limitações. O grande problema do Avaí é a postura do treinador, que tem medo (tá, não vou usar a palavra cagão, tem gente que se ofende). Se deixar o medo em casa, se parar de ser cuidadoso ao limite de inflar nosso container, vamos jogar bem.

Por isso que dou importância a este jogo de domingo, muito mais do que para o clássico com os doladelá. É um jogo para jogar com força máxima, indo para cima, impondo uma condição de jogo, fazendo-se um time respeitado. Decidindo a classificação agora. E por uma razão muito simples.

Um portamelá em Joinville, deixando Uilhã no banco, e ainda tomando um revés, causa um desânimo para o jogo contra o Ipatinga na quarta-feira. Ou cria uma pilha desnecessária. E, na pior das hipóteses, ir com dúvidas ou capenga para o clássico, lutando por classificação ou pontuação digna, não seria um bom negócio. O clássico será o jogo para consolidar a campanha e não deixar mais suspeitas de quem quer, realmente, ser campeão. Ou então sair por aí comprando tubos de ensaio.

Tá na hora do Avaí dizer o que quer da vida.

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