Avaianos, de pé!

Tenho lido e ouvido mais do que devia para este momento conturbado por que passa o Avaí Futebol Clube, clube de nossa paixão. Muita gente chutando cachorro morto. E digo isso exatamente por ter feito críticas para que não chegássemos a isso. Qualquer avaiano, até mesmo o mais fanático, até o dono do copo meio cheio, sabia que mais cedo ou mais tarde a tempestade que se avizinhava cairia sobre nossas cabeças. Não deu outra coisa.

Tantas e tantas vezes comentamos sobre atos e atitudes, criticamos posturas, apontamos falhas, sugerimos soluções. E, para cada coisa, cada vez mais fomos afastados do convivo da Ressacada por falarmos a verdade. Não me lembro, mesmo no tempo das vacas anoréxicas, termos passado por tantos perrengues em tão pouco tempo.

Olhando de lado e sendo bem otimista, a situação não é das melhores. Não é nada agradável. Aquele cheiro ruim que já apontávamos lá atrás ficou mais forte. O cheiro de ranço, de pruridos indesejáveis, o cheiro da inépcia, das vaidades incuráveis.

Só que, somos avaianos e sabemos o que é penar no paraíso (sem trocadilhos!). E um avaiano nunca desiste, mesmo que seja incentivado pela incapacidade gritante.

Sou avesso a pactos, a passadas de mão na cabeça, a perdões cristãos, mas apelo para o bom senso, essa coisa que, vira e mexe, anda faltando lá nas internas dos Carianos. Creio que é hora de UNIÃO da raça avaiana, da galera azul e branca, do contingente de torcedores mais fanáticos deste Estado. Não são eles que não querem, ou eles que não nos ouviram, mas nós é que não podemos deixar o barco à deriva, sob pena de não conseguirmos mais tirá-lo da tempestade. É agora que um avaiano se impõe e se expressa.

Avaianos de pé, levantem a cabeça e vamos em frente!