Assim na grama como nas ruas

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A gente que acompanha o futebol nestes anos todos sabe que ele é muito mais do que um esporte, é uma específica atividade humana, é um jogo, é algo que mexe com valores e emoções, é algo que encanta e frustra, arrebanha e desestimula. O futebol profissional reflete a autêntica condição humana.

Erros, acertos, infortúnios, sorte, luta, coragem, determinação, ousadia, definição e, principalmente, responsabilidade são os ingredientes que fazem do futebol algo igual à sociedade em que vivemos. Num ambiente de futebol, ambição, vaidade, egoismo e "rasteiras" competem em mesmo grau e intensidade com a bondade e o altruismo, semelhante ao que há na sociedade. Às vezes, com mais força.

Assim como na sociedade, o futebol precisa de administração e planejamento. O futebol não é apenas a partida, o evento jogado nos 90 minutos, mas algo que se vive 24 horas por dia, todos os dias da semana. Por isso, essa estrutura deve ser administrada e planejada a todo instante com competência e inteligência. Assim como na sociedade, o futebol não pode ser levado ao sabor dos ventos. Os humores não podem gerenciar nem uma sociedade tampouco o futebol como um todo.

Sociedades mal administradas e com ingerência pública entram em crise e beiram à falência. Assim como clubes e instituições de futebol.

A única e principal diferença é que a paixão existente no futebol é indomável, sem controle e longe dos interesses, a não ser o foco no clube e no time que o representa. Enquanto que na sociedade paixões e motivações associadas a crises podem ser controladas pelos mecanismos políticos existentes, quaisquer um, num clube de futebol isso não existe. É impraticável. Por isso, no futebol, a bipolaridade leva ao facasso completo e absoluto. Sem compaixão. Num momento de crise num clube de futebol, é muito melhor a união das partes envolvidas, direção, torcida e jogadores, do que o estabelecimento da anarquia completa, ou do desmando desmedido.

Na sociedade, há os mecanismos de controle, ainda que haja contundentes reformas e revoluções arrasadoras. Num clube de futebol, as portas se fecham se ninguém mais se entende.

3 comentários:

  1. Anônimo disse...:

    No Avaí já está uma anarquia e faz tempo, desde que o Gallo chegou, querendo trazer quem ele queria, afastando Marcinho Guerreiro... lamentável! Tem que ir embora e já!!!

  1. Sergio Nativo disse...:

    Gustavo Mendes diz que é preciso serenidade e tranquilidade para tocar o trabalho.
    Completou: ...O técnico tem a confiança de todos dentro do clube para continuar seu trabalho.
    Dentro do clube onde nenhum deles apresentou resultado positivo, acho normal. Mas não é o pensamento de nos torcedores que amamos o nosso clube e o acomparemos seja em que serie for.
    Para o bem do Avai o correto é a saida de Gallo e toda sua turma, incluindo seus amigos duble de jogadores.

  1. Anônimo disse...:

    Todo esse bla bla bla desses incompetentes (garnizé e sua trupe)é apenas para garantir emprego, no final do ano quando o time estiver rebaixado eles vão embora rindo da gente e ficamos aqui com cara de tolo e o Avai em frangalhos.
    Eron

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