O pessoal do surfe sabe bem o que é nadar contra a arrebentação, aquela faixa de água próxima da praia onde as ondas quebram e o surfista mais fraco não consegue avançar. Nada, nada e não sai do lugar. E, a coisa mais frustante, é quando o sujeito consegue passar e dá de cara com outros obstáculos.
Ou seja, o esforço foi em vão.
É o caso do Avaí.
Neste domingo tínhamos tudo para passar adiante e vislumbrar o mar aberto. Era segurar o resultado nas mãos, com todo o carinho, que a gente passaria. Mas, outra vez deixamos escapar a chance. Ou seja, temos que remar tudo de novo.
É bem verdade que o campeonato do Avaí não é esse. Não estamos disputando com São Paulo, Curintia ou Cruzeiro a nossa permanência na série A. Estes não são nossos adversários. Se ganharmos deles, ótimo. Se perdermos, continuamos remando. O nosso problema, o nosso perrengue, a nossa arrebentação são aqueles da parte de baixo da tabela, ou que tenham algo semelhante conosco. E para alguns deles, não tivemos êxito. Para Bahia, Atlético Paranaense e América Mineiro não poderíamos ter perdido pontos. Fomos ineficazes. Insuficientes. Por isso, a remada está difícil. A maré está crescendo e vamos precisar de muito mais força para sair disso.
Não vai ser fácil.
0 comentários:
Postar um comentário
Os comentários aqui postados sofrerão moderação. Anônimos serão deletados, sem dó, nem piedade.
Não serão aceitos comentários grosseiros com palavrões, xingamentos, denúncias, acusações inverídicas ou sem comprovação e bate-bocas.
Não pese a mão. A crítica deve ser educada e polida.