Passada a euforia e a alucinação dos tansos que acham que estamos falando mal da imprensa para desviar o foco da diretoria e da má campanha do time, ou que estamos babando os ovos do presidente (aliás, como tem gente tendo esgares orgásticos por ter definido os chapas-brancas), já começa a ser lembrado por muitos, para algum consolo froidiano, que o Palmeiras, nosso grande adversário de domingo, está em fase descendente. O que, obviamente, não significa nada. Com ascendência ou falência, time cometa, ou estagiário, o Avaí tem a obrigação de ganhar daqui pra frente. Bons resultados em casa, agora, só as vitórias, independente do sparing.
Alguém pode me chamar de maluco, mas até que essa motivação da obrigatoriedade pode ser boa. É nesse momento que a superação, a necessidade de decidir tudo, de estar aceso e com a adrenalina ao máximo podem servir de estímulo para se obter resultados favoráveis. Os fracos, na hora do aperto desaparecem e os fortes se agigantam, já diria Moisés do alto das montanhas. O estado de alerta propicia não se descuidar dos erros, isso é fato. O grande problema é que esse grupo de jogadores de 2011 está calejado em jogar mal e não ser decisivo nas partidas importantes. O Avaí já está sendo chamado de time tira-gosto, aquele trocinho que se come nas festas antes do prato principal.
Mas o Avaí também vive de lampejos de bons jogos. E é nesse ponto que eu queria chegar. Como é que jogamos boas partidas nesse ano, mesmo com todas as carências que já conhecemos? Parece que esse time tem alguma coisa. O que é preciso para identificar isso e ajustar o time, ou transformar esse grupo derrotado em um time vencedor?
Eu tenho acompanhado os jogos nesse Ricardão-2011 e confesso que ainda não vi um time de encher os olhos. Aquele time onde se percebe um padrão de jogo, que saiba ganhar uma partida, ainda está por aparecer. Na maioria dos jogos um determinado time acerta alguma coisa num momento e vence a partida. Mesmo o Curintia, com toda a sua regularidade, ainda não me convence como virtual campeão. Não há um esquema tático soberbo em ninguém, tampouco um técnico inovador. Apenas o mais do mesmo. O mais bem disposto leva. Saberemos quem será o campeão quando chegarmos perto da última rodada. Não, isso não é obviedade. É porque ainda é muito cedo para se decretar conquistas ou quedas.
Se a gente prestar atenção, seguindo esse raciocínio, a maioria dos times deste campeonato já teve o seu bom desempenho e estacionou. Dormem sobre suas conquistas. Faltam poucos para também mostrarem a sua cara. O Avaí é um deles e é neste exato momento em que precisa aparecer, que ele deve dizer a que veio. Por isso a minha confiança. Tenho plena certeza que o momento para o Avaí começar a surgir no campeonato será agora. Até porque não nos resta mais nada, se não isso. Ninguém duvide que vai ser duro, difícil, quase um parto à fórceps. Bom, eu já havia feito essa constatação assombrosa, de que iríamos sangrar até o final, meses atrás. Nada disso, portanto, é novidade.
Pois é, Aguiar.
Alguns blogueiros falam em "bocas alugadas". Porém, nos passam a impressão de que eles estão alugando as suas para a volta do passado não muito distante.
Acho que o nosso clube era uma menina feia e que ninguém queria namorar. Quando achou alguém que a embelezasse, a fizesse bonita, grande, com desfiles constantes nas passarelas, estão querendo aparecer diversos pretendentes.
Claro quem a embelezou, a tornou forte andou cometendo alguns deslizes. Claro que o planejamento falhou. Porém, achar que o MAL está certo e que eles são imparciais, aí já é berrar o ridiculo.
Aguiar, existem aqueles que nunca fizeram nada pelo clube e somente ficam apostando no pior, criticando, que é mais fácil, me lembrando do PT. De tanto criticarem esqueceram do que tinham que fazer. E somente fazem cagada.
Continuo afirmando que a bagaceira está na midia.
abs
sardá