"Os outros vem jogar, nós vamos guerrear"

sábado, 22 de outubro de 2011

Essa foi a frase do Willeão após a partida, para a coletiva. E esse é o espírito. Somos guerreiros.

A história do Avaí é guerreira. Nascemos com um nome de batalha, portanto, somos marcados para a guerra. E numa guerra, a morte não importa, mas a glória. Se vamos cair de divisão ou nos manter, o que importa? Para os negócios, para a vida comercial, para os investimentos, para aquela parte do futebol onde o que manda é o dinheiro, é importante se manter numa série de elite do futebol brasileiro.

Mas para o futebol e para a história, o Avaí tem demonstrado o que é emoção do qual é feita esse esporte. Uma partida do Avaí nunca será igual à outra, tenhamos isso na consciência.

Eu até entendo a manifestação de alguns torcedores que querem revisão de metas, rotas e processos. Fazer um balanço ao final do ano, leléias gerais, dar de dedo nesse ou naquele diretor. Isso tudo é válido. Afinal, tem gente que na sua época de administração do Avaí fez dívidas até de padaria. E agora que a coisa administrtivamente está uma baba, eles querem voltar. É justo. Jacaré não nada de barriga pra cima senão se afoga.

Agora, muito pouca gente não sabe o que é o Avaí. Mesmo estes que querem voltar agora para assumir a direção não sabem. Não entendiam antes e querem nos ensinar agora. O Avaí é isso que vemos nesta reta final do campeonato: garra, determinação, entrega, conquista, manter a torcida apreensiva, os secadores com um sorriso amarelo e os corneteiros sem palavras para criticar. Quando tudo é para dar errado ou certo, vai lá o Avaí e esculhamba de novo. É assim o Avaí. Uma coisa incompreensível.

O próprio Toninho Cecílio declarou que se emocionou com a torcida esperando os jogadores na entrada do estádio. Ele nunca tinha visto isso. Quem conhece o Avaí e entende de futebol não esquece jamais como essas coisas são.

O Avaí é raça, sangue e suor. O Avaí é coração. O Avaí é espírito guerreiro.

Os erros adminstrativos precisam e vão ser corrigidos, mas o Avaí continua. Na história do Avaí sempre haverá dor, lamento, sofrimento e alegria. Porque é assim que nos dispomos para a guerra. Nunca, jamais, será de outro jeito. Se alguém quiser diferente, que trate de mudar de time.

2 comentários:

  1. Anônimo disse...:

    "Nascemos com um nome de batalha, portanto, somos marcados para a guerra."

    É por isso que, em mais esta guerra que estamos, continuaremos juntos com o Leão, lutando como bravos em busca da glória.

    Abraços!

    Juarez

  1. #tamojuntos, Juarez. E que o mundo não se esqueça que um dia existiu um time de futebol que guerreia ao invés de jogar.

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